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Quarta, 24 Dezembro 2025 14:31

Uma nação não cresce sem dignidade e respeito pela lei

O Orçamento Geral do Estado investe grandes recursos no Executivo, que propõe as leis; no Parlamento, que as discute e aprova; e no Judiciário, que fiscaliza e garante o seu cumprimento.

Esses três poderes consomem tempo, dinheiro e esforço intelectual. Os seus membros enfrentam desgaste mental, críticas constantes e, muitas vezes, ataques ao seu bom nome. Tudo isso em prol de um objetivo maior: assegurar que a lei seja respeitada e que o país funcione dentro da legalidade.

A irracionalidade de desvalorizar a lei

É incompreensível ver pessoas que desvalorizam a lei em favor de indivíduos que ocupam cargos públicos.

- Como pode alguém racional colocar os interesses de uma pessoa acima do esforço coletivo dos três poderes do Estado?.

- Como pode alguém que se diz inteligente não medir a proporcionalidade entre os prejuízos e os benefícios dessa atitude?

Quem ama Angola e se considera patriota deve reconhecer o esforço coletivo que está por trás de cada lei. Afinal, o processo legislativo nasce de uma necessidade, passa por estudos e propostas, e culmina na aprovação. Esse percurso consome tempo e dinheiro, mas representa a vontade da nação.

O medo e a perda da dignidade

Quando uma pessoa tem medo de perder o emprego e, por isso, prefere ignorar a lei, está a colocar o interesse individual acima do coletivo. Essa escolha revela falta de dignidade.

- Quem não tem dignidade não merece respeito.

- Estar ao lado de alguém sem dignidade é vergonhoso.

- Uma pessoa sem dignidade pode até sacrificar o próprio cônjuge para agradar ao chefe e manter a posição.

Mesmo que chegue ao topo, não irá durar. Um grupo de pessoas sem dignidade destrói qualquer instituição ou empresa.

Basta olhar para exemplos concretos:

- Empresas públicas que colapsaram porque dirigentes preferiram agradar superiores em vez de cumprir a lei.

- Instituições que perderam credibilidade internacional porque funcionários se acobardaram diante da pressão política.

- Projetos nacionais que falharam porque o medo de perder o cargo foi maior do que o compromisso com a legalidade.

O falso patriotismo

Muitas instituições e empresas estão cheias de hipócritas que se dizem patriotas. No entanto, quando chega a hora de defender os interesses da nação, preferem acobardar-se.

Dão razão a quem ocupa cargos públicos, em vez de cumprir o que a lei estabelece. Esse comportamento mina o crescimento da nação e perpetua a mediocridade.

Conclusão e Chamamento

Uma nação não cresce quando as pessoas deixam de fazer o que é certo e legal por medo de perder o emprego. Cresce, sim, quando cada cidadão coloca o interesse colectivo acima do interesse individual, respeita a lei e age com dignidade.

Sem dignidade, não há respeito. Sem respeito, não há instituições fortes. E sem instituições fortes, não haverá um futuro promissor para Angola.

E você, leitor:

- Vai continuar a calar-se diante da injustiça para proteger o seu emprego?

- Ou vai escolher a dignidade, defender a lei e colocar Angola acima dos interesses pessoais?

A resposta que der a estas perguntas definirá não apenas o seu carácter, mas também o futuro da nossa nação.

Por: Tomás Alberto

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