A paz é um conceito complexo e ambivalente, pois postula uma relação antagönica com a guerra. Não so ausëncia de violencia brutal, mas sim a exclusão dos Pátriotas que noutra-hora sacrificaram as suas vidas param defenderem Angola, que hoje manifestam para que se valorizam a historia daqueles que estiveram por baixo da chuva e a enfrentar fogo do flagelamentos de forças oposta.
Um povo forte e heróico tende para a aristocracia. Portanto, verifica-se a criptolalia dos nossos dirigentes, que deixam os militares numa guerra social. O tratado do Luena é limitado e prenhe de guerra futura, pois apenas sancionaram o direito dos mais fracos (Paz injusta): a má intenção faz com que paz carregue as sementes de uma guerra futura, porque cria um sentimento de injustiça intolerável, ou seja cria a revolta no seio daqueles que um dia sacrificaram as suas juventudes e suas vidas para defender a Pátria.
Se o dia quatro é da Paz, então valorizem os que combateram para defender o MPLA, que actualmente não são tido, nem achados e ainda são chamados de néscios. Portanto, quando Heitor lembra-nos de que lançar a palavra paz no País hoje é tão pecaminoso quanto lançar veneno. A sua afirmação diz, relaxará o couro e o ferro. Outrossim golpearam-nos com a palavra paz a moeda comum das memórias, dos afectos e das esperanças. Essa blasfémia fez os Soldados correrem para comprar o Pão da Paz, abraçarem a mulher da Paz e em uma hora os colocaram de volta diante da guerra Social.
A fractura social e os desafios da reconcilhação: deviam identificar e promover factores de paz. Trabalhando com a Sociedade civel em um projecto de paz social. O desafio é conciliar os diferentes atores, campos e escalas de reconstrução para estabelecer uma estrutura social que sustenta a paz. A reconcilhação deve ser impulsionada por um projecto social. Estamos perante um conflito contemporâneo que tem como objectivo dividir para melhor reinar. A paz não se destaca mais da guerra com a mesma clareza de antes. Ela se infiltra na normalidade e na vida quotidiana.
O que se vive actualmente já estava sendo preparado antes do memorando do Luena. O Estado actual moderno eliminou aqueles que noutra hora sacrificaram a sua juventude. ”Sob a sombra da calma esconde-se o Leão: a difícil reconstrução pós-conflito“ a muitos dos nossos irmãos de arma e de trincheira a sofrerem, porém, estratocracia é um sistema cujo poder está centralizado ao beneficio de alguns. Entretanto, falar da Paz e sem reconhecer os que contribuíram para estabelecer ela, estaria a fomentar tristeza e desgosto. Um exemplo é as Eleições passadas, que muitos ficaram descontente com a política implementada.
Muitos de nós tentamos de todas formas para entrar na caixa Social, mas por haver índice de corrupção Passiva e activa, tráfico de influência, barragem de acesso, morosidade, estagnação e sem usufruir do que conquistamos. Pedimos para que resolvem os problemas que aflige aos que deram suas vida para si e aqueles que hoje ostentam cargo de chefia e direcção. Porque ninguém se conforma com essa descriminação social. Excluir aqueles que conhecem sinónimo da guerra, quase ninguém está tão isento de pecados que não mereça um castigo. Sousa Kassanje