Por aquilo que conheço do modus operandum desta gente, este médico está queimado para sempre. Vão lhe fazer a folha tarde ou cedo de uma maneira ou de outra, planos na forja treinados ou improvisados sãos os que existem de sobra na manga desta gente, agora mesmo estou a recordar-me de outros casos.
Hoje o arrepio é este para muita gente que foi apanhada de surpresa ao saber desta tentativa de negociações com os médicos, mas só foi apanhado de surpresa. E ficou arrepiado quem acreditava este ter sido a primeira e será a última tentativa de negociações. Deu para ver que afinal ainda anda mesmo muita gente dormindo na forma e a ignorar constantemente a capacidade criminosa e vocação para maldade desta gente, num país onde tudo se negocia á bem ou á mal.
Não vos passa pela cabeça, quantas negociações já foram feitas, subornos. E até mesmo ameaças de mortes á médicos para mascarar factos e venderem versões encomendadas quando não com a pistola apontada à cabeça com um saquito de notas gordas. É como já disse, assim como aconteceu noutros países Angola não será exceção.
Muita coisa só se ficará á saber quando o regime um dia for deposto podem crer, há muita gente esperando o dia para meterem para fora coisas que lhes corrói a alma desde quase 50 anos. Quando se diz que o país é governado por criminosos não são apenas os roubos, a corrupção, o nepotismo, a proteção de criminosos que andam de braços dados.
As batotas eleitorais, a impunidade, a justiça pintada de amarelo vermelho e preto ou a compra e venda de consciência jovem para se manter obediente e aceitar até mesmo o seu sofrimento como normal que os consagra como tal.
Manos há um conjunto de práticas tão velhas entre elas essa que o médico corajoso mesmo com os dias contados, não teve kinguilas de tornar público que caracteriza o caracter criminoso desta gente que (des) governa o país.
Quando um polícia vem á público e diz que tiro na cabeça foi cumprimento legal de missão, estão não estamos falados e para bom entendedor basta para conhecer o verdadeiro rosto deste regime?
Continuarei
Por Fernando Vumby