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Sexta, 13 Dezembro 2019 08:27

Por quê não te calas, Isabel dos Santos!

Muitos angolanos gostariam de ter a sorte que teve a empresária Isabel dos Santos, de poder gozar  de uma "mão-cheia" de oportunidades para enriquecer as contas bancárias. Mas não têm essa oportunidade, porque não tiveram um pai na Presidência da República, que os abrisse os "cordões à bolsa".

Nem essa vantagem serve a Isabel dos Santos como suficiente para limitar-se a gozar dos seus milhões, beber e comer do bom e do melhor, e deixar-nos em Paz.

A Princesa, que alguma vez tentou fazer-nos crer que enriqueceu a fazer negócios desde pequenina, vendendo ovos, prefere enveredar no jogo da sua irmã mais jovem, a deputada Tchizé dos Santos, lançando "cobras e lagartos" para tudo e todos, como se alguém estivesse interessado em ouvir ou ler as suas estorinhas.

Os angolanos têm mais que fazer. A vida por cá aperta o estômago, porque somos obrigados a apertar os cintos, por escassez no que ter de comer, em virtude de alguns dos nossos "compatriotas", que nos fizeram o favor de roubar-nos o pouco que já tínhamos, para investirem lá fora e melhorarem as suas vidas, hipotecando o futuro da maioria.

A empresária Isabel dos Santos devia antes perceber que é por culpa de gente da sua estirpe, que Angola e os angolanos vivem hoje tempos externamente difíceis e complicados de digerir.

É por culpa da ganância, insensibilidade e falta de amor ao próximo de gente do seu carácter, que os angolanos estão hoje mais pobres que ontem e são obrigados a fazer inúmeras contas, para colocar um pão na mesa dos seus filhos.

A Eng. Isabel dos Santos devia calar-se, ao invés de tentar justificar o injustificável. Se não tem nada a esconder, devia provar isso e vir a Angola responder perante à justiça as suspeitas sobre os crimes de que é acusada.

O mesmo serve a Tchizé dos Santos que, tal como quase todos os seus irmãos, pôs as suas manápulas no dinheiro público.

Tchizé dos Santos leva hoje uma vida principesca em Londres e Lisboa, onde esconde-se por detrás de um argumento ridículo: justifica a decisão de se esconder na Europa com uma suposta perseguição.

A Tchizé sabe que não é perseguida por ninguém. Mas também deve saber que no dia em que puser os pés em Angola seguramente será chamada a dar explicações sobre os obscuros negócios que a Aenergia fez neste país e cujos contratos proporcionaram à si e o seu sócio português um lucro imerecido de 100 milhões de dólares.

Também devia calar-se, ao invés de sempre que acede às redes sociais para, invariavelmente, insultar o Presidente da República, tentar procurar dar de si a imagem de uma santa, que se tornou milionária graças ao seu suor.

A paciência tem limites, Sra empresária! Estamos fartos das vossas parvoíces. Faça-nos um especial favor: calem-se de uma vez por todas ou venham cá dizer as coisas olhos nos olhos!

Por Santos Júnior de Nazaré

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