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Sábado, 11 Abril 2015 00:23

Moradores das centralidades deverão pagar o tempo vivido nas residências - Imogestin

Os cidadãos que adquiriram residências nas centralidades do Kilamba e Cacuaco, bem como noutros projectos habitacionais deverão pagar de uma só vez os valores mensais não pagos ao longo do tempo vivido nas casas, revelou hoje, em Luanda, o presidente do Conselho de Administração da Imogestin.

Rui Cruz falava à imprensa, à margem de uma visita de constatação das infra-estruturas da urbanização Nova Vida, efectuada pelo ministro do Urbanismo e Habitação, José Silva.

O responsável acrescentou que as dívidas não serão perdoadas porque é necessário que se pague o valor da residência na sua totalidade e em tempo útil.

Disse que após o processo de reclamações, que termina no dia 30 de Abril, aos cidadãos que pagaram para adquirir uma residência nas centralidades do Kilamba e Cacuaco, a instituição dará oportunidades às pessoas de proceder a compra das novas casas em menos tempo do que está previsto.

"Regista-se muitas irregularidades na certificação de alguns pagamentos, por isso no mês de Maio vamos notificar as pessoas que reclamaram com justa causa, para proceder a entrega das residências na urbanização do Zango e Camama, porque na centralidade do Kilamba não há casas para entregar", reforçou.

Afirmou que a sua instituição está a criar um sistema de pagamento por multi-caixa, para evitar falsificação dos comprovativos bancários e dar maior segurança e garantias na aquisição de uma residência.

Urbanização Nova Vida contará com mais de cinco mil residências até 2016

Cinco mil e 650 residências, entre edifícios e casas planas do tipo T3, estarão concluídas na urbanização Nova Vida, em Luanda, até o primeiro semestre de 2016, garantiu hoje, o presidente do Conselho de Administração da Imogestin, Rui Cruz.

O responsável falava à imprensa durante a visita de constatação das infra-estruturas da segunda fase de urbanização Nova Vida do ministro do Urbanismo e Habitação, José Silva.

Justificou que este número de residências é o somatório dos dois mil e 500 fogos já existentes mais as três mil e 150 casas a serem concluídas no próximo ano.

Rui Cruz apontou ainda os escassos recursos financeiros, a ocupação de áreas agrícolas e o realojamento da população como os principais constrangimentos da conclusão das obras da segunda e última fase da urbanização Nova Vida.

"A segunda fase de urbanização Nova Vida estaria concluída no final deste ano, mas devido aos constrangimentos registados, somente no primeiro semestre de 2016 as obras terminam", referiu.

Revelou também que as habitações têm quatro anos de garantia após serem acabadas, mas se houver defeitos de construção, dentro deste período, as empreiteiras têm a obrigação de reparar e corrigir. 

Assegurou por outro que a questão da água e energia eléctrica para as residências estão garantidas sem constrangimentos e o sector está a trabalhar para manter o sistema de saneamento básico em pleno funcionamento.

Durante a jornada de campo, o ministro inteirou-se igualmente do funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), da execução das obras dos nove edifícios com 24 apartamentos e 130 residências planas do tipo T3, a serem concluídas ainda este ano.

Testemunharam a visita o secretário de Estado do Urbanismo, Nhanga de Assunção, o secretário de Estado da Habitação,  Joaquim Silvestre, e altos funcionários do ministério do Urbanismo e Habitação.

ANGOP

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