Neusa Almeida, que há dois anos paga o pacote Multicare da Fidelidade Companhia de Seguros, desloca-se no princípio de 2014 a Portugal para consultas, com a filha de um ano.
Os problemas de saúde constantes da filha são uma preocupação que pretende ver resolvida em Portugal, explicou.
“ Já a levei ao médico cá e queriam marcar uma cirurgia, mas como quero ouvir uma segunda opinião e tenho o seguro de saúde em Portugal, vou para lá logo depois das festas”, referiu Neusa de Almeida.
Além da confiança nos serviços, o preço é outra vantagem: “Com o seguro, se tenho uma urgência compro o bilhete o vou para lá, pago 15 euros por uma consulta de 93 euros, em qualquer clínica, em qualquer hospital”.
Por sua vez, Zenaida Mendes considerou igualmente “vantajoso” ter um seguro de saúde, mas que apenas descobriu depois de se ter deslocado à Portugal por conta própria, para o parto da filha.
“O meu seguro é do Banco Espírito Santo, que fiz depois de ter tido o bebé, quando descobri que ao invés de ter pago sete mil euros pelo parto poderia ter pago muito menos se tivesse o seguro”, contou Zenaida Mendes.
Mensalmente paga 300 euros por um pacote, que abrange o casal e a filha, para todo o tipo de consultas.
“É bem mais vantajoso, só para dar um exemplo, com o seguro paguei 30 euros pelo tratamento de dois dentes”, congratulou-se a fonte.
Além de Portugal, outras alternativas para os angolanos têm sido o Brasil, África do Sul e Namíbia, as duas últimas mais próximas de Angola, para onde muitos se deslocam à procura de um serviço de maior qualidade.
LUSA