O comunicado foi lido na televisão estatal guineense TGB pelo porta-voz do Alto Comando Militar, Dinis N´Tchama, que informa que os militares assumiram a liderança do país.
Na comunicação informa-se que foi “instaurado pelas altas chefias militares dos diferentes ramos das Forças Armadas, o Alto Comando Militar para a restauração da segurança nacional e ordem pública” e que o mesmo “acaba de assumir plenitude dos poderes de Estado da República da Guiné-Bissau”.
Pouco antes, foram ouvidos tiros perto do palácio presidencial e homens com uniformes militares assumiram o controle da principal via que leva ao local.
Guiné-Bissau sofreu quatro golpes de Estado desde a sua independência de Portugal, em 1974, além de uma série de tentativas golpistas.
Cerca de um milhão de eleitores foram convocados às urnas no domingo, em eleições realizadas sem a presença do principal partido da oposição e do seu candidato.
Os resultados provisórios oficiais são esperados para a quinta-feira.

