Em declarações a imprensa, Nestor Goubel lamentou a situação e apelou à cultura da denúncia, para que casos semelhantes não sejam ocultados.
Questionado sobre a eventual existência de vínculo dos cidadãos com a Polícia Nacional, Nestor Goubel sublinhou que apenas as diligências em curso poderão confirmar ou desmentir essa informação.
“Neste momento, estão a ser realizadas todas as diligências necessárias. Só depois é que essa informação será ou não confirmada”, garantiu.
De acordo com o director do Gabinete de Comunicação Institucional da Polícia Nacional em Luanda, após a detenção, os cidadãos serão apresentados ao Ministério Público para os trâmites legais subsequentes.
A denúncia tornou-se pública neste domingo, 28, após a circulação de um vídeo nas redes sociais que mostra a vítima implorava pela sua vida, e pedia que lhe deixassem sair do recinto, porém, os agressores que já tinham lhe causado ferimentos na cabeça, só respondiam com ofensas morais e bofetadas.
No vídeo, os criminosos alegam que notaram sinais de infecção nos genitais da jovem, no momento em que estavam prontos a abusar da infeliz, facto que não impediu a continuação das agressões, iluminando as partes íntimas da vítima e em acto sequente gravando com um telemóvel.
A vítima, ainda foi obrigada a se despir, ficar de gatas e fazer sexo oral a um dos marginais, que terá se apossado do telemóvel da mesma, a divulgação do conteúdo provocou forte indignação entre os internautas, que exigem uma actuação célere das autoridades competentes para a identificação, detenção e responsabilização dos envolvidos.
Face à gravidade dos factos, vários cidadãos apelam aos órgãos de justiça e de investigação criminal para que tomem medidas urgentes, reforçando o combate à violência sexual e a proteção das vítimas, sobretudo em contextos de maior vulnerabilidade social. C/OPAIS

