Os número foram tornados públicos pelo ministro angolano da Juventude e Desportos, Rui Falcão, que voltou a negar os montantes financeiros especulados.
"O jogo da Argentina foi mais um jogo. Não tem nada a ver com as mil mentiras que estão a ser ditas por aí. Eu já ouvi dizer de tantos valores em relação ao jogo entre Angola e Argentina. O acordo firmado entre as partes previa que nós nos responsabilizássemos pela vinda da Argentina a Angola (...) e a solução foi por via da nossa companhia aérea, e esses dois voos deve ter ficado entre 400 a 500 mil euros", afirmou o governante.
A este montante acresceu, segundo Rui Falcão, o valor da estada da comitiva da seleção argentina, em Luanda, e o transporte interno.
"A outra exigência da Federação Argentina era de que nós assegurássemos a sua estadia, alimentação e transporte interno, sendo que a vinda deles seria num espaço muito curto (...), além de assumirmos também os encargos com a equipa de arbitragem", prosseguiu.
Dias antes da realização do jogo disputado em 14 de novembro, no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, o governante angolano garantiu que os custos do jogo, com a campeã mundial, estariam sob responsabilidade voluntária de alguns empresários.
A iniciativa tem gerado polémica, depois de alguns órgãos de comunicação social angolana terem avançado montantes substancialmente mais elevados, a ronda os 12 milhões de euros.
A UNITA, principal partido político na oposição, criticou os gastos, estimando os gastos em 20 milhões dólares (cerca de 18,5 milhões de euros), enquanto a população "está a morrer de fome e malária".
A seleção da Argentina venceu o jogo "amigável" com golos de Lautaro Martínez, aos 43 minutos, e Lionel Messi, aos 81.
