Baptizado por Dr. António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola, a infra-estrutura tem um orçamento na ordem de USD 1,4 mil milhões e está a cargo da empresa estatal chinesa Aviation Industry Corp of China (AVIC).
Em declarações à imprensa, à saída de um encontro com o Presidente João Lourenço, o diplomata assegurou, de igual modo, o financiamento do governo do seu país à construção da barragem hidroelétrica de Caculo Cabaça, na província de Cuanza Norte.
A conclusão das obras da barragem de Caculo Cabaça vai permitir a redução do défice do consumo de energia eléctrica no país em 66 por cento, gerando uma potência de 5.700 megawatts.
O embaixador cessante da China anunciou a realização, este mês, da reunião da Comissão Mista Económica Angola/China, que vai avaliar a cooperação bilateral.
Informou que o encontro com o Chefe de Estado angolano serviu, também, para analisar a parceria estratégica Angola-China e reafirmar a vontade de continuar a apoiar o Estado angolano no processo de diversificar da economia.
O embaixador, que se despediu do Presidente angolano, no fim de quatro anos de missão no país, afirmou total engajamento do país asiático em incentivar os empresários chineses a investirem em Angola nos sectores da indústria, agricultura, das pescas, dos minerais e do turismo.
Até ao momento, a China é o maior parceiro comercial de Angola, o maior mercado de exportação e uma importante fonte de investimento.
Na África subsaariana, Angola é o segundo maior parceiro comercial e o maior exportador de petróleo para o mercado chinês.
Angola é o país africano que recebeu mais empréstimos da China. Nos últimos 20 anos foram mais de 42 mil milhões de dólares.