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Quarta, 09 Setembro 2020 13:20

Tem sido hábito João Lourenço conduzir destinos do país ao sabor e pelo humor das redes sociais

Sílvio Dala era médico, tinha 35 anos de idade e morreu numa esquadra de polícia, numa dessas de Luanda, onde tudo pode acontecer, escreveu Emidio Fernando, referindo-se da "Máscara Assassina".

Segundo se lê na publicação, o profissional de saúde poderia ter ido lá parar, por dezenas de razões. Mas não foi o que aconteceu. Chegou empurrado por polícias demasiado zelosos, quando o viram na viatura própria e sozinho, mas sem máscara.

Salientou que Sílvio Dala tinha acabado de cumprir um horário de 32 horas seguidas, num hospital público da capital angolana e queria sentir-se confortável, sem a odiosa e desconfortável máscara, embora que uma regra obrigava ao uso da máscara, mesmo para o condutor que se faz transportar sozinho.

"Obrigava, sim, Já não obriga.

O "rigor científico" que impunha o uso da máscara é o mesmo que levou o Presidente da República a retirar a regra.

Tem sido hábito João Lourenço conduzir os destinos do país ao sabor e pelo humor das redes sociais. Impõe medidas e recua, conforme as reacções facebukianas" afirmou.

Desta vez, observou ainda, elevou o patamar: alguém morre, a lei não serve.

No meio de medidas avulso, Sílvio Dala morreu. E essa perda é irremediável para a família e para Angola. Por causa de uma estúpida máscara. Melhor, por causa de uma medida estúpida, que ninguém percebeu.

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