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Quinta, 02 Junho 2016 22:34

CASA-CE dividida sobre transformação em partido

O vice-presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) considerou hoje inoportuna a transformação daquela força política em partido, prevista para o II congresso agendado para setembro próximo. 

Sebastião André, um dos vice-presidentes da segunda maior força política da oposição em Angola, citado hoje pela agência noticiosa angolana, Angop, defendeu que seja dado mais tempo para que a coligação "fortaleça a sua posição na arena política nacional e internacional".

O político, presidente da PADDA - Aliança Patriótica, um dos quatro partidos que entregam a CASA-CE, liderada por Abel Chivukuvuku, descartou no momento a transformação da coligação em partido, para que se torne numa força política forte, sobretudo no parlamento.

"Apesar de não possuirmos meios financeiros à altura do desejado, a CASA-CE está determinada em lutar para alcançar o poder, pois este é o desejo de todo político", disse Sebastião André.

O dirigente da CASA-CE apelou para a "harmonia, diálogo e boa-fé" na resolução da questão, rejeitando a existência de discórdia entre os membros daquela força política.

"A CASA-CE em momento nenhum viveu momentos de discórdia, o que houve foi a assinatura de um termo de compromisso para o processo de harmonização da coligação, onde de definiram as linhas mestras de atuação para as próximas eleições gerais", disse o também deputado à Assembleia Nacional.

O II congresso da CASA-CE, inicialmente previsto para julho, foi reagendado para os dias 06 e 07 de setembro, por questões administrativas e técnicas, nomeadamente a falta de espaço para a realização do ato.

Na ocasião, o também vice-presidente da coligação e o coordenador da comissão preparatória do plenário, Manuel Gonçalves, disse que a transformação em partido reuniu consenso das partes, confirmado por um acordo assinado pelas quatro forças políticas que a integram, na última reunião ordinária do Conselho Executivo Nacional.

A CASA-CE é uma coligação de partidos independentes, que surgiu em 2012, mesmo ano em que concorreu às eleições gerais de Angola, contando com oito dos 220 deputados à Assembleia Nacional.

Integram a coligação, os partidos PADDA - Aliança Patriótica, o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido Pacífico Angolano (PPA) e o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).

© Lusa

 

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