O líder do maior partido na oposição fez tais declarações no fim do encontro que manteve com a sociedade civil, na Lunda-norte, no âmbito de uma digressão à região Leste do país.
Em declarações ao Jornal deangola, defendeu que os angolanos devem aprender a trabalhar com os outros, numa verdadeira unidade na diversidade, justificando que “somos um país plural, onde cabemos todos, independentemente das nossas convicções políticas”.
Adalberto Costa Júnior referiu, ainda, que a UNITA vai continuar a fazer este exercício, para dizer que “juntos podemos caminhar, fazer caminhos complementares”, com a participação de todos e respeito pelas diferenças.
A digressão ao Leste do país, explicou ACJ, teve como objectivo auscultar as diferentes franjas da sociedade, de modo a ouvir as suas inquietações e, por esta via, traçar o plano de acção para o alcance das metas, que conduzem ao bem-estar dos angolanos.
O presidente do partido do “Galo Negro” começou a digressão em Cafunfo, Cuango e Cuilo, tendo passado por Lôvua e a capital Dundo, onde realizou um encontro transversal com os membros da sociedade civil, para ouvir as inquietações, analisar os desafios de Angola e projectar o país que se quer no futuro.
“O exercício de reposicionamento é necessário para caminhar, pois vivemos numa Angola plural e precisamos aprender a trabalhar com o outro que é diferente de nós, num mundo que regista exemplos de convivência pacífica e que podem ser seguidos, também, pelos angolanos”, disse Adalberto Costa Júnior, que considerou o diálogo com os militantes na Lunda-norte “o caminho necessário para o crescimento”.
