A informação que Angola24Horas teve acesso, vem confirmada pelo Grupo Parlamentar da UNITA, através de um video posto no seu oficial Facebook, pouco depois dos acontecimentos.
Falando à imprensa, no Hospital Prisão de São Paulo, a segunda vice-presidente do grupo parlamentar da UNITA, Mihaela Webba, que encabeçou a referida comitiva, fez saber que a visita está enquadrada no programa das actividades de deputação, no concerne ao contacto directo com o povo.
Mihaela Webba disse que é do interesse dos deputados, enquanto representantes do povo entrar em contacto com os cidadãos que estão na prisão de São Paulo, quer seja os funcionários e a população reclusa, o que depois do impedimento, a também jurista considerou uma violação à lei orgânica dos estatutos dos deputados e o regimento da Assembleia Nacional, “o que não se aceita num Estado democrático e de direito”.
Após não se concretizar, Mihaela Webba assegurou que apesar de não serem permitidos efectuar a visita, os deputados deveriam realizar a mesma agenda na cadeia prisional de Viana. Esta observou que tinha desconfianças de que o mesmo cenário fosse se repetir, tendo finalmente acontecido o que temia naquele estabelecimento prisional.
“É necessário que os Angolanos saibam que o grupo parlamentar da UNITA está impedido de realizar o seu trabalho”, disse, enfatizando que a UNITA fez um comunicado com antecedência desde dia 07 de Outubro para as referidas visitas às prisões do São Paulo e de Viana.
Oportunamente, revelou que o ministro dos transportes de Angola, poderá não receber o grupo Parlamentar da UNITA que solicitou um encontro de esclarecimentos sobre a greve dos pilotos da TAAG.