Numa nota de imprensa tornada pública, o Secretariado Nacional da Comunicação e Marketing do partido do galo negro, dá conta que as propostas feitas pela direcção da UNITA “procuraram e sempre procurarão a negociação de uma transição estável e pacífica, em virtude das preocupações manifestadas, por vários sectores, a nível nacional e internacional”.
A UNITA insiste que o seu projecto está relacionado a um “governo Inclusivo e participativo que constitui uma das suas principais bandeiras eleitorais” e afirma que o GURN acabou em 2018.
Na nota, o Secretariado Nacional da Comunicação e Marketing da UNITA diz defender, em Angola, uma “cultura de diálogo sincero e abrangente que tenha os interesses nacionais acima dos de grupo”.
Ontem João Lourenço, afirmou que não foge ao diálogo com os seus opositores, mas rejeitou a ideia de pactos pré-eleitorais, argumentando que o que tem mais força é "a Constituição e a lei”.
Questionado sobre a possibilidade de assinar um pacto para amenizar as tensões pré-eleitorais, João Lourenço diz ter recebido em dois momentos diferentes correspondência de um partido da oposição que fez essa proposta por escrito, que considerou desnecessária.
“Da análise que fiz dessa proposta, cheirava-me a governo de unidade e reconciliação nacional, algo que aconteceu há décadas. Já tivemos, hoje não temos necessidade disso”, vincou o Presidente angolano.