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Domingo, 09 Janeiro 2022 21:43

António Venâncio nega falar sobre declarações de JLo e ACJ mas apoia debate entre actores políticos

O Engenheiro Civil e militante veterano do MPLA, António Venâncio, absteve-se a tecer considerações sobre os pronunciamentos feitos em conferências de imprensa, esta semana, pelos principais líderes partidários do país, tendo referido que com os seus 193 países (ONU) o mundo conheceu o fim do sistema comunista em 1989 com o derrube do Muro.

O Engenheiro Civil afirmou que cinco (5) países, entretanto, resistem de modo declarado e outros preferem enterrar a "ideologia" aos poucos, tendo através deste enterro na manhã deste sábado respondido ao Facebook sobre "em que estava a pensar".

"Estou a pensar na comunicação dos países do mundo. Seu modelo, seu contributo para o desenvolvimento e seu papel na formação do homem rumo às transformações políticas e sociais", disse.

De acordo ainda com António Venâncio, a semana que finda foi peremptória e, os angolanos precisam urgentemente enterrar o modelo comunista de comunicação social, um sistema que pode levar este país ao total descrédito de todas as suas instituições oficiais do Estado e com ele arrastar os seus profissionais de comunicação para níveis muito desprestigiantes.

A surpresa, para este político, teve o ponto mais alto no modelo de convite para uma entrevista ao Presidente da República, cujas restrições impostas, o próprio conceito do acto e os arranjos reactivos nos meios mais poderosos da comunicação do país posteriores não deixaram dúvidas de que Angola está num estágio de atraso absolutamente vergonhoso.

"Seguiu-se depois o desfile da discriminação: personagens, figuras, analistas e organizações políticas foram escolhidas a dedo para "o teatro das operações" à antiga moda comunista", criticou igualmente.

Segundo o também pretendente ao cargo de presidente do MPLA, a linha da frente da comunicação social, que se supõe ser a grande bateria de órgãos da comunicação social do Estado, entre a imprensa pública, televisão e rádios que deviam liderar o processo comunicacional mostraram ao país, e infelizmente ao mundo, que Angola tem muito para caminhar até concretizar o funeral do modelo comunista de comunicação social.

Assim, se absteve também de tecer considerações sobre o mérito da entrevista do Presidente da República e não reagiu à comunicação do presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior.

Feita a súmula dos resultados finais, salienta, às ideias e soluções que pude captar das suas intervenções, apenas posso concluir que os angolanos teriam ganho imenso se o acesso aos órgãos da comunicação social fosse igualitário para todos os agentes da política nacional angolana e se, os actores políticos, aceitassem debater entre si o país e suas visões sobre os assuntos do desenvolvimento.

Finalmente, precisou então que têm afinal razão, aqueles que como ele afirmam, e reafirmam, que Angola precisa urgente montar uma política de comunicação social e permitir que haja uma verdadeira emulação de cérebros no país, para que os cidadãos possam acertar nas suas escolhas eleitorais.

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