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Quinta, 04 Setembro 2014 15:47

MPLA destrói sede da UNITA e a residência do secretário municipal no Kuemba

Membros da JMPLA apoiados por efectivos da Polícia nacional destruíram a sede municipal da UNITA e a residência do Secretário Municipal no Kuemba. Na sequência desse acto bárbaro dos partidários do MPLA, a polícia nacional mantém presos no seu Comando municipal, o secretário local da UNITA, António Francisco com todo o seu elenco que inclui Teixeira Calei, a presidente da LIMA, Laurieta Kanjuluka e o secretário municipal da JURA, Afonso Augusto.

Tudo partiu da localidade de Chindumba, onde foi construída uma instalação para a o funcionamento da sede local da UNITA, que o MPLA quis destruir, por volta das 22 horas desta quarta-feira.

Informados da intenção, os membros da JURA deslocaram-se à localidade de Chindumba para defender a sua sede partidária contra a investida da JMPLA apoiada por efectivos da polícia nacional. Em reacção, os membros da JURA capturaram uma arma de tipo PKM, usada pela polícia contra civis.

Há registo de nove feridos, dos quais um membro da Comissão Política que responde pelo nome Augusto Samanasse, que fracturou o membro superior esquerdo e que se encontra em estado grave, em virtude de golpes de catana que lhe desferiram na cabeça, segundo informações prestadas pela esposa do Secretário municipal da UNITA.

De acordo com a militante da UNITA, que falava de um esconderijo, adiantou que o cenário vivido no Kuemba fazia lembrar os tempos de guerra, em que as pessoas fugiram dispersas, para lugares incertos.

“Eu estou escondida, não posso ser vista e não sei onde param os meus filhos. Eu fui a última a sair de casa quando já se encontrava em chamas”, afirmou, acusando os efectivos policiais de estar a auxiliar os partidários do MPLA nesses actos de intolerância política.

De acordo com a senhora, os partidários do MPLA atearam fogo à casa do Secretário municipal da UNITA usando gasolina.

“Não fomos a tempo de aproveitar nada, tudo queimou lá dentro, inclusive documentos, aquilo foi salva-se quem poder”, precisou a vítima, que acusa as autoridades locais, a administradora e a polícia de pretenderem responsabilizar a UNITA por actos de intolerância política despoletados pelo MPLA.

“Aqui não se resolve nada, as autoridades locais e a polícia estão a fazer caça-homem aos membros da UNITA no município de Kuemba”, revelou a senhora.

UNITA

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