Manuel Nunes Júnior discursava no encerramento da assembleia constituinte do comité de especialidade do MPLA para as instituições seguradoras, gestoras de fundos de pensões e instituições financeiras não bancárias.
O político disse que a paz tem permitido a estabilização da moeda nacional e que a inflação em 2013 foi de 9%, quando em 2002 atingia os 102 %,.
Lembrou que a moeda nacional, o Kwanza, já deixado de cumprir com a função de unidade de medida, de meio de troca e de reserva de valor, como em 1996, altura em que inflação chegou a atingir três mil por cento ao ano.
Informou que para os próximos três anos as taxas de inflação não deverão ultrapassar os 7%, considerando por isso um grande progresso.
Manuel Nunes Júnior afirmou que o alcance da estabilidade macroeconómica permitiu que o número de compatriotas a viver a abaixo da linha da pobreza reduzisse de 78% para 36,6 % em 2009, e a que esperança de vida a nascença evoluísse de 45 anos em 2005 para 52 em 2013, esperando chegue aos 55 anos em 2017.
Sublinhou ainda o facto de ter sido aumentado no número de salas de aulas e de unidades sanitárias melhorando consideravelmente a prestação de serviços sociais básicos.
O dirigente partidário declarou que o país desenvolveu três factores fundamentais de competitividade global, sendo o primeiro com a adopção em 1989 do modelo de economia social de mercado permitindo o desenvolvimento de iniciativas de cidadãos nacionais no que respeita a vida empresarial de no processo de criação de riqueza pessoal e também de riqueza social através do pagamento de impostos.
Considera que o segundo factor tem a ver com a competitividade política, com a instauração multipartidarismo e o terceiro com a paz.
Para ele os três factores garantiram a estabilidade política, o reforço da democracia, ao mesmo tempo que tornaram o sistema económico mais dinâmico e abrangente.
Apontou como sendo um dos objectivos urgentes do seu partido a diversificação da economia, aumentar o número de empregos, e consequentemente aumentar os rendimentos do povo
Sublinhou que a estratégia deverá estar assente em sete pontos fundamentais: da alimentação e agro-indústria, da geologia e minas, petróleo e gás natural, da administração e do turismo, água e energia e transportes e logística de modo que os mesmo sejam sentidos por todos os angolanos.
O dirigente partidário afirmou ainda estes pontos aumentarão significativa e rapidamente a produção interna, sobretudo nos domínios da alimentação e da agro indústria e contribuirão para a diminuição das importações e aumento das exportações.
Angop