Print this page
Terça, 11 Março 2014 20:10

Unita contra actos das milícias do MPLA em Kassongue

A Direcção da UNITA leva ao conhecimento da opinião pública nacional e internacional que milícias do MPLA, enquadradas na chamada Organização de Defesa Civil, emboscaram e assassinaram, no dia 9 de Marco do corrente ano, na Embala Etanda, ao Município de Kassongue-

Três militantes da UNITA que faziam parte de uma equipa de trabalho que se deslocava para a aldeia de Etangua, para a realização de actividades politicas referentes as comemorações do 13 de Marco, dia da Fundação da UNITA.

A Direcção da UNITA acusa de viva voz o MPLA na pessoa do seu Presidente Engenheiro José Eduardo dos Santos que sustenta esta organização marginal que, ao arrepio da Lei, promove um clima de intimidação e terror no seio das populações, cometendo assassinatos e actos de intolerância politica sem contudo, merecer, da parte das autoridades competentes, tomada de medidas punitivas que os seus actos merecem.

A Direcção da UNITA recorda que muito recentemente, o Presidente da Republica, na sua qualidade de Presidente do MPLA recomendou a criação de Brigadas Populares de Vigilância o que, alias, configura um encorajamento de práticas de actos como o que acaba de acontecer no Kuanza Sul.

Perante tamanho e hediondo crime, a UNITA exprime a sua mais viva repulsa e exige uma posição clara do Governo sobre esta barbárie, a apresentação à Justiça dos criminosos e a libertação imediata de Paulo Constantino da Cruz Black e Graciano Victorino Mbulika, ambos dirigentes da UNITA que de vítimas foram transformados em agressores.

A Direcção da UNITA aproveita o ensejo para transmitir a sua solidariedade e sentimento de pesar aos familiares de Mariano Justino Ndavoka, Alberto Nivete e Matias Malanga, vítimas de assassinato político em pleno tempo de paz e quando cumpriam o seu dever cívico de pertencer ao partido de sua escolha.

A Direcção da UNITA encoraja os militantes do Partido a todos os níveis a manterem-se vigilantes e unidos perante actos de provocação que só visam perturbar a tao desejada paz e reconciliação nacional.

A Direcção da UNITA recorda por outro lado que Angola assumiu o compromisso de se transformar em Estado Democrático de Direito onde impera a lei acima de tudo, e a vida humana é protegida pelas autoridades instituídas. Não faz sentido que Direitos Humanos continuem a ser violados sistemática e permanentemente nas Lundas, onde o brilho do Diamante está a deixar enlutadas muitas famílias angolanas, perante o silêncio conivente do Executivo do Presidente José Eduardo dos Santos.

A UNITA condena em termos mais enérgicos as mortes de cidadãos por efectivos das forças de segurança privada nas Lundas e exige do Executivo angolano medidas que ponham cobro às matanças que se verificam, responsabilizando criminalmente os seus autores.

Unita

Rate this item
(0 votes)

Latest from Angola 24 Horas

Template Design © Joomla Templates | GavickPro. All rights reserved.