Na verdade, todo o tipo da retórica política, que assistimos por parte de certa oposição de xaxa, ao regime do déspota Eduardo de Angola, segundo a qual 2017, seria o ano da mudança, tal retórica não passa duma autêntica brincadeira de mau gosto, que só serve para enganar os menos atentos, sobre o andar desta carruagem política Angolana.
De facto,quando escutamos líderes da oposição, particularmente os da UNITA/CASA-CE etc, a declararem ingenuamente, que 2017 será o ano de mudança,afinal quais são os meios concretos, que tais lideres tem, para suprimirem a presente ditadura em Angola?
E preciso, que tais lideres saibam duma vez por todas o seguinte:
O MPLA/JES, tem sistematicamente recorrido a fraudes eleitorais massivas, exactamente para criar sempre, uma suposta maioria parlamentar, dos Santista em Angola, com vista a JES, ir criando as suas próprias leis, que permite no final da jornada, ao Clã dos Santos, oferecer a cada um destes supostos opositores, o número de deputados que convém aos interesses dos Santistas.
Por isso, assistimos o sucumbir dum partido histórico, como a FNLA, entre outros, de cujo o seu anunciado funeral, pode estar para breve, já que Lucas N,gonda parece imparável, com sua eterna intenção de permanecer muito tempo no poder, silenciosamente instigado pelo Clã dos Santos, que se tem aproveitado e bem, do actual manto de retalhos, vivido pelo partido fundado pelo finado nacionalista Álvaro Holden Roberto.
Na verdade, Angola, sim há de mudar o seu curso histórico.
Porem, tal facto só seria uma realidade sempre e quando haja uma expecte de 25 de Abril Angolano, que culmine com o derrube do ditador JES.
Doutro modo, se não tenho razão, alguma vez algum ditador, perdeu eleições aonde que quer que elas se realizassem?
Mas Angola, se depara com um outro problema grave, porque se estes opositores de JES, afinal já se juntaram ao Clã dos Santos, por causa da sempre apetitosa bunfunfa dolareira Angolana.
Então, é porque ainda que todos os ingredientes hajam sido reunidos, para que os milhões de Angolanos frustrados, marchem pacificamente nas ruas de Luanda, pedindo a partida voluntária de JES, na verdade tais manifestações tardarão a ocorrer, por falta do apoio daqueles, que eram supostos estarem do lado do povo Angolano sofrido, por longos e penosos 537 anos.
Mas, Angola deve permanecer na fé.
Porque, a nossa terra, tem um Deus poderoso, que se chama ao mesmo tempo o Deus de Angola.
Por essa razão, Eduardo de Angola, não sendo um Deus, uma vez que JES, é um autêntico ser vivente verdadeiramente mortal, então é porque Deus todo poderoso, a muito traçou, um verdadeiro e autêntico plano de salvação para Angola.
Por outras palavras, se de facto essa oposição surda e muda em Angola, está mesmo decidido, a juntar-se a JES, para juntos continuarem a infernizar os povos de Angola, quando era suposto essa oposição, juntar-se a um povo verdadeiramente frustrado, de cujo o apoio ainda parece a favor desta cega oposição.
Na verdade, se o dito acima for uma realidade continua, quando constatamos essa oposição particularmente a UNITA, que agora está verdadeiramente irreconhecível, quase moribunda, numa altura em que os ideais de Muangay, do finado Dr Jonas Savimbi, parece haver sido postos em causa, então é porque Angola, reclama, uma real e verdadeira terceira via, que teremos que criar urgentemente, com vista a derrocarmos a todos os apoiantes de JES.
Voltando a vaca fria, dizer que 2017, seria o ano de mudança em Angola, na verdade é pura retórica política que não colhe, porque na verdade em Angola, só haverá uma verdadeira mudança, quando chegar a ocorrer um levantamento popular, que culmine com o derrube de JES, ou quando o déspota fechar os olhos e, logo o MPLA, seja eventualmente capaz de democratizar-se, ai quem sabe?
Porém, repito só com um levantamento popular pacifico, generalizado em Luanda, é que Angola, chegaria a uma democracia plena.
Porque, doutro modo em 2017, essa oposição há de fingir, outra vez como sempre, a reclamar fraude eleitoral.
Porém, logo cada partido aceitaria, a suas habituais migalhas de deputados, que JES ofereceria a cada partido (opositor seu) e, tudo continuaria na mesma ou pior do que está hoje.
Que Deus abençoe Angola e os Angolanos
Por Orlando Fonseca
Analista político Angolano nos EUA
Key West-Florida
USA