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Segunda, 12 Outubro 2020 10:27

Os tais 24 bilhões de dólares, mas essa finta já não é antiga?

Enquanto isto a plateia fica tonta e o assunto fica resolvido entre gatunos? O que me espanta já não é a finta em si, nem os números ilusórios pintados em gotas, mas sim a fantasia e forma como um João Lourenço que também deve devolver às aplica.

Querendo fazer parecer em como todos os seus camaradas que ele batizou de marimbondos, é que são ou foram os gatunos menos ele. Quando na verdade todos os factos falam por si mesmos que ele é, ou foi também tão gatuno quanto os outros. Então nos Taís 24 bilhões de dólares pintados em como tendo sido a quantia roubada o que eu acredito ter sido muito mais, que ele diz seus camaradas terem roubado.

Não seria mais simpático, elegante e até realista se ele mesmo também dissesse quanto foi o que ele e sua família roubaram? Já que ele mesmo nunca provou a origem da sua riqueza aos angolanos, mesmo sendo alguém citado. Em todos os documentos tornados públicos em como tendo feito parte também da gang da pilhagem e saque dos dinheiros que são pertença de todos os angolanos.

Este discurso demagogo que João Lourenço usa para esconder a sua cauda entre as pernas. E não enfiar o dedo no seu próprio nariz visa vender a ilusão de que os outros foram todos gatunos menos ele, para quem como ele que também roubou, não lhe fica nada bem.

Eu no lugar dele teria dito; os outros roubaram os 24 bilhões, eu e minha família roubamos x xxxxxx e daí a origem da nossa riqueza, assim ao menos não estaria á tomar o povo que sabe que ele também é um dos gatunos por idiota.

Seja como for irmãos angolanos, é preciso não se deixarem hipnotizar como este tipo de discursos onde gatunos se acusam uns aos outros até de forma fingida e combinada entre eles. Assim como simulam que devolvem o roubado com discursos e documentos mesmo que elaborados mal e porcamente, só para acalmarem os ânimos.

Quando na verdade todo dinheiro roubado acaba por rolar entre eles e assim a impunidade fica garantida. A gestão do país é tão desastrosa, desonesta, duvidosa, partidarizada e com muitos truques de bandidagem, para merecer credibilidade notícias que retratam devolução de valores.

E logo num país onde a oposição política nunca tem acesso a documentos, direito de fiscalização e onde a lei da propriedade é outra componente da farsa institucionalizada.

Por Fernando Vumby

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