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Sexta, 10 Janeiro 2014 16:42

Prédios novos da centralidade de Cacuaco apresentam fissuras

Alguns edifícios da centralidade de Cacuaco, construídos há cerca de três anos, apresentam fissuras no exterior e interior. A situação deixa os moradores preocupados, tendo em conta que os prédios são novos e a maioria ainda está desabitada.

A empresa construtora da Centralidade de Cacuaco tem conhecimento da situação e já colocou equipas com elevadores de construção no local para corrigir as falhas, que são visíveis na parte exterior. Depois de identificadas as fissuras, os técnicos sobem em andaimes, demarcam as zonas afectadas e fazem as correcções necessárias.

A equipa de reportagem do Jornal de Angola esteve no local e constatou que as reparações estavam a ser feitas em pelo menos dois prédios localizados no Bloco 6.

Os moradores dos demais prédios com fissuras esperam que o trabalho de reparação seja abrangente e beneficie todos os edifícios que se encontram nessa situação.

Questiona-se a qualidade das obras e os preços dos apartamentos praticados pela SONIP (Sonangol Imobiliária e Propriedades), que ainda não indicou o órgão para gerir a centralidade.

Falta de água

Além das reclamações das fissuras nos edifícios, os moradores queixam-se da falta de água há mais de dois meses, por motivos que ninguém esclarece. Os moradores dizem que não foram informados das razões do corte no fornecimento, nem pela Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL) nem pela Sonangol Imobiliária e Propriedades (SONIP). Como alternativa, alguns moradores carregam bidões para enchê-los fora da centralidade, em casa de familiares ou amigos. Outros pagam a alguém para acarretar água, que custa entre 300 e 400 kwanzas cada bidão retirada de uma conduta que foi vandalizada na cidade, face à carência do líquido na Centralidade de Cacuaco. A distância entre a conduta e o prédio do cliente determina o preço de quem acarreta a água. Antes o fornecimento era feito no período da manhã das seis  às dez horas e à tarde das 16 às 18 horas.

Esta situação está a criar grandes constrangimentos  e inibe muitas pessoas que adquiriram apartamentos na Centralidade de Cacuaco a fazerem a mudança.     

JA/A24

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Last modified on Sexta, 10 Janeiro 2014 16:55
Angola 24 Horas

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