"Em circunstância nenhuma usamos a força excessiva, até porque não houve necessidade para tal, porém, houve força moderada, tanto é que rapidamente conseguimos controlar as situações", justificou o oficial, em conferência de imprensa.
No entanto, informou que houve situações em que a corporação foi altamente provocada (…). “Mas o Comandante-Geral da PN (Ambrósio de Lemos) havia baixado instruções claras que a ideia era conter ao máximo os manifestantes”.
"Portanto não reagimos de força extrema, antes pelo contrário”, disse o subcomissário Aristófanes dos Santos, lembrando que os dirigentes do partido Unita e de outras formações políticas são protegidos pela Polícia Nacional.
Felizmente, notou, a dada altura os dirigentes desses partidos foram percebendo a gravidade da situação no terreno e foram baixando instruções aos seus militantes no sentido de desarticularem a sua pretensão.
Entretanto, o porta-voz da PN desmentiu também informações que davam conta da detenção do líder da CASA-CE, Abel Chivukuvuku, numa das unidades policiais.
"Isto não corresponde a verdade, em circunstância alguma ele esteve detido, apenas contactou os nossos serviços a pedir informações sobre o paradeiro dos seus militantes e lhe foi passada a respectiva informação sem mais apelação”, frisou.
Segundo a alta patente da polícia, não estava em causa a realização da manifestação, mas sim informações em posse da corporação que perigavam o exercício desse direito.
"Como é óbvio, enquanto forças de serviço de segurança não podíamos, em circunstância alguma, beliscar a ordem pública na contingência de ser alterada (…)”, concluiu.
ANGOP