Bonifácio Segunda, que falava na reunião de concertação com as comunidades para a criação de vigilância comunitária, salientou que o MPLA está aberto a todas as contribuições que permitam a população viver em segurança e prosperidade.
“Todos o problemas que afectam a população também nos atingem, por isso estamos prontos para colaborar e dar o máximo”, frisou Rogério Augusto, do partido UNITA.
Garantiu apoio ao projecto, indicando que está de acordo em participar dos trabalhos e colabora.
Lucas Pedro Malongo, soba da comuna Havemos de Voltar, considerou que a ideia é bem vinda e informou que em Dezembro o Conselho de Sobas apresentou uma ideia idêntica à policia.
O soba da comuna do Havemos de Voltar também manifestou disponibilidade em trabalhar com Administração do Distrito Urbano do Kilamba Kiaxi, garantindo que o grupo vai sensibilizar a população de modo a banir as más práticas.
Vamos realizar palestras nos bairros, com as comissões de moradores e em conjunto com o Governo local e a Polícia Nacional minimizar este problema. Apelou para a educação das tribos e etnias que se encontram na província de Luanda, acrescentando que a boa educação começa na família.
“Se as tribos não educarem os seus descendentes então eles iram para a agressão e violência”, avisou.
De acordo com o soba, em 40 anos de independência e 13 de paz, a população deve sentir-se madura e com grande responsabilidade.
O soba da comuna Havemos de Voltar manifestou-se também contra a violência doméstica, um fenómeno que, segundo afirmou, deve acabar. Exortou os lideres religiosos que se unam também nesta luta e realizem cultos em nome de Deus, que dignifiquem a sociedade .
Temos que respeitar o Estado e o povo, dando “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, isto esta escrito na bíblia sagrada. As igrejas não podem realizar cultos que lavam à violência entre o povo e as autoridades do Estado, deve-se evitar situações do género, para haver cooperação.
“O pais é nosso. Não podemos criar actos de vandalismos, com aconteceu no Huambo , queremos que as igrejas e o Estado andem juntos, no espírito de educar a sociedade.
ANGOP