A situação dos activistas da Civil detidos em Cabinda há mais de um mês, é resultado da incapacidade e desespero dos generais angolanos de silenciar as reivindicações das associações de defesa dos Direitos Humanos em Cabinda. Uma vez mais a FLEC condena os actos de extrema violência e constantes violações dos Direitos Humanos promovidos pelas forças armadas angolanas contra civis em Cabinda.
É imperioso que a Comunidade Internacional, e particularmente Portugal, França e Estados Unidos da América, mas também organizações como Amnistia Internacional, Human Rights Watch, Freedom House, Robert F. Kennedy Human Rights, assim como a imprensa investigar sobre os crimes cometidos em Cabinda e que Angola paga para serem silenciados.
A FLEC exige que Angola liberte imediatamente, e sem condições, os defensores dos Direitos Humanos detidos em Cabinda. A FLEC denuncia também a manipulação política do poder judicial em Angola cúmplice activo das violações constantes dos Direitos Humanos.
Angola como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU está a ridicularizar e descredibilizar o Conselho de Segurança praticando impunemente e incessantemente violações dos Direitos Humanos em Cabinda contrariando gravemente a missão da ONU.
Jean Claude Nzita
Porta voz da FLEC/FAC
Feito em Paris, 21.04.2015