A situação envolve alunos menores de idade, desafiados, em grupos, a escapar às aulas, alguns envolvendo-se mesmo em práticas sexuais, de acordo com relatos tornados públicos em Luanda, nas últimas semanas.
A gravidade da situação já foi reconhecida pelo ministro da Educação angolano, Mpinda Simão, que esta semana apelou ao combate ao fenómeno por parte dos administradores escolares.
Também a Polícia Nacional divulgou hoje, oficialmente, que "nos próximos dias" vão avançar operações no terreno para tentar travar o "mata-aulas" das sextas-feiras.
Trata-se de um fenómeno que segundo a polícia já está a ser investigado desde o final do ano letivo de 2014 na capital angolana.
O sistema de ensino em Luanda conta este ano letivo com 1,7 milhões de alunos (excluindo ensino superior).
LUSA