Na resposta por escrito à carta-convite endereçada pelo Presidente moçambicano na sexta-feira, o líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) concorda com o reatamento do diálogo, mas, "como forma de evitar os acontecimentos do passado", sujeita às conversações a pontos prévios, nomeadamente a mediação daquelas entidades.
"A Renamo propõe que o Governo aceite publicamente a credenciação destes mediadores, como forma de mostrar ao povo moçambicano e ao mundo em geral o seu compromisso com a paz e reconciliação nacional", declara o maior partido de oposição, na carta, com data de hoje, assinada pelo chefe de gabinete de Dhlakama.
A justiça moçambicana abriu processos para todas as ocorrências relativas a ataques nas estradas atribuídos à Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), informou hoje em Luanda a procuradora-geral da República.
Beatriz Buchili, que realiza uma visita de trabalho de seis dias a Angola, assegurou, questionada pela agência Lusa, que "todos os ataques estão a ser investigados" e têm processos já abertos.
"Em função dessas ocorrências, vamos dar o devido tratamento", referiu a procuradora-geral da República moçambicana.
Lusa