"A comunidade dos serviços de informação analisou o vídeo recentemente publicado que mostra o cidadão norte-americano Steven Stoloff e chegou à conclusão que e autêntico" afirmou Hayden.
Stoloff, um jornalista freelance de 31 anos originário de Miami, que trabalhava para as revistas Time e Foreign Policy, desapareceu em 2013 e estava refém dos militares do Califado na Síria desde o ano passado. É o segundo jornalista americano degolado após a morte de James Foley.
Com estas execuções, o Estado Islâmico procura pressionar os Estados Unidos a suspender os seus bombardeamentos em apoio às forças curdas peshmerga e iraquianas que se opõem ao avanço dos jihadistas do Estado Islâmico no norte do Iraque.
Stoloff já tinha sido ameaçado de morte se a América não parasse os ataques aéreos. Há poucos dias a família de Steven Sotloff tinha lançado um apelo para que fosse libertado.
França e Grã-Bretanha reagiram ao novo vídeo, que classificaram de "bárbaro". O primeiro-ministro britânico David Cameron afirmou em comunicado que iria reunir de emergência o seu Gabinete esta quarta-feira para analisar mais esta ameaça.
No vídeo, intitulado "uma segunda mensagem à América", um homem mascarado, presumivelmente o mesmo carrasco de Foley, avisa o Presidente norte-americano Barack Obama que, enquanto continuarem os ataques americanos contra o grupo islâmico, "a nossa faca continuará a atingir o pescoço dos vossos".
O militante ameaça matar um novo refém, desta vez o britânico David Cawthorne Haines, alegadamente membro de uma equipa humanitária de acordo com algumas fontes.
LUSA