Sob a acusação de ter transformado o departamento que dirigia num grupo de proteção de Jan Song-thaek, tio de Kim Jong-un, morto em 2013, O Sang-hon terá sido queimado vivo com um lança-chamas, afirma o jornal sul-coreano "The Chosun Ilbo". A irmã mais velha, o marido dela, que era o embaixador em Cuba, assim como o genro do casal foram também mortos.
O embaixador da Coreia do Norte na Malásia, um sobrinho de Jang Song-taek, conseguiu escapar com vida a esta purga. Foi enviado para um campo de trabalho, mas voltou a Pyongyang depois dos meios de comunicação da Coreia do Sul terem dado conta da sua morte.
De acordo com o "The Chosun Ilbo", que cita fonte norte-coreana, a execução de O Sang-hon, vice-ministro da Segurança Pública, faz parte da segunda fase da purga que Kim Jong-un está a fazer no país. Para além das execuções, cerca de 100 pessoas, entre elas alguns do colaboradores próximos do tio do líder, foram despedidas.
A mesma fonte afirma que uma terceira fase da purga do regime será levada a cabo nos departamento provinciais do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte.
JN/AO24