Segundo o El Confidencial, Ignacio Álvarez-Rendueles terá mesmo deixado a administração do banco para ficar encarregue das negociações da OPA com os restantes acionistas, o que pressupõe conseguir fechar um acordo com a Santoro (holding de Isabel dos Santos) no apoio à oferta e decidir o controlo a subsidiária Banco Fomento de Angola (BFA), onde o BPI detém 50,1% do capital.
A escolha de Álvarez-Rendueles para este papel não será casual e demonstra alguma preocupação e cuidado dos espanhóis. Isidro Fainé sabe que, sendo um dos administradores presente no CA do BPI, Álvarez-Rendueles tem um grande conhecimento do banco de português. Além disso, o diretor adjunto do CaixaBank conta com mais de 20 anos de experiência na banca.
Antes de entrar no grupo espanhol, Ignacio Álvarez-Rendueles passou pela Goldman Sachs International, e trabalhou também nas divisões de banca de investimento de entidades internacionais como o Salomon Brothers International e S.G. Warburg, tanto em Madrid como em Londres.
Dinheiro Vivo