De acordo com o Jornal de Angola, Santos, que discursou durante o lançamento do Relatório sobre as Perspectivas Económicas para África, sob o tema “Fazendo com que o Capital Natural de Angola Funcione Melhor para o seu Desenvolvimento”, sublinhou que este défice de financiamento exige inovação na mobilização de capital e maior eficácia e transparência na gestão dos recursos públicos.
O governante referiu, igualmente, que o país possui vastos recursos naturais e capital humano, cujo valor económico e estratégico está, ainda, longe de ser plenamente explorado de forma inclusiva e sustentável.
Santos assegurou ainda que o Executivo angolano tem vindo a promover reformas estruturais, focadas na diversificação económica, na melhoria do capital humano e na modernização das instituições do Estado, reconhecendo que “o crescimento económico, embora positivo, com uma taxa de 4,4% em 2024, a mais alta dos últimos cinco anos, não é suficiente para garantir o pleno aproveitamento do potencial produtivo do país.”
Angola, realçou, “está a investir de forma significativa na educação, na formação técnica e profissional, bem como na promoção da igualdade de género, considerando ser fundamental preparar a juventude para os desafios do futuro.”
Porém, admitiu que persistem obstáculos, nomeadamente os constrangimentos na mobilização de receitas internas, na eficácia da despesa pública e na gestão sustentável dos recursos naturais.