Enquanto, no interior de estádio, o ambiente era de celebração entre ritmos musicais, na parte de fora centenas de adeptos e a Polícia Angolana confrontaram-se após as autoridades policiais impedirem o acesso ao recinto desportivo, por falta de bilhetes, uso de chinelos, pastas, bonés e outros materiais diversos.
A medida provocou a fúria dos adeptos, que se insurgiram contra os efetivos da Polícia angolana, desferiram materiais contundentes, ação que obrigou ao encerramento de várias portas do estádio.
Até ao momento, não há relatos de detenções, nem feridos, apesar de a Polícia ter reagido com porretes e outros meios para conter a reação dos adeptos.
Muitos adeptos angolanos sentiram-se frustrados e acusaram a federação de futebol do país de usar a "máfia" na venda de bilhetes para o jogo com a Argentina, contestando também os custos associados à realização da partida comemorativa da Independência.
A Federação Angolana de Futebol (FAF) disponibilizou 48 mil ingressos, mas anunciou o fim das vendas ao terceiro dia, deixando centenas de adeptos sem bilhete.
As criticas aos gastos estimados com a presença da seleção argentina em Angola multiplicaram-se.

