Elisa Gaspar venceu em 15 das 18 províncias do país, com excepção de Luanda, Lunda-Norte e Bié, tendo suplantado os candidatos Mário Fresta, da lista A, que quedou-se na segunda posição com 37.7 por cento de votos, Miguel Bettencourt e José Luís Pascoal, respectivamente, terceiro e quarto posicionados.
Em Luanda, considerada a maior praça eleitoral, os quatro candidatos juntos lograram apenas 21.5 por cento dos votos, a julgar pelo grande índice de abstenção da população votante, estimada em 79.5 por cento.
A nova bastonária vai cumprir um mandato de três anos, substituindo no cargo o médico Carlos Alberto Pinto de Sousa, que esteve a frente da agremiação durante 11 anos consecutivos, sem renovação de mandatos.
A Ordem dos Médicos de Angola é uma instituição de direito público, que goza de personalidade jurídica, de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, de âmbito nacional”, que tem por finalidades, entre outras, as seguintes:
Defender a ética, a deontologia e a qualificação profissional médicas, a fim de assegurar e fazer respeitar o direito dos utentes a uma medicina qualificada;
Fomentar e defender os interesses da profissão médica a todos os níveis no respeitante à promoção socioprofissional, à segurança social e às relações de trabalho;
E promover o desenvolvimento da cultura médica e concorrer para o reforço e aperfeiçoamento constante do Serviço Nacional de Saúde, colaborando na Política Nacional de Saúde em todos os aspectos, nomeadamente no ensino médico e nas carreiras médicas