O causídico defendeu que o ex-vice-governador de Luanda deve responder em liberdade, mediante ao pagamento de uma caução, por não ter cometido o crime de roubo qualificado e tendo em conta que se encontra detido há cinco meses.
O pedido, surpreendeu a todos os presentes na sala de audiência e o juiz-presidente Januário Domingos José.
O julgamento está a ser orientado pelo juíz José Januário Domingos, tendo no primeiro dia sido ouvidas as declarações de Rita de Fátima e Teresa Albano, devendo hoje, terça-feira, serem ouvidos os restantes réus.
O caso decorre do facto de uma cidadã, identificada por "Jussila", estar a ser acusada de ter agredido e colocado jindungo nos órgãos genitais de uma amiga, Nikilauda Vieira Dias Galiano "Neth", após ter sido encontrada num quarto de hotel, em Luanda, com um homem que ambas estariam a partilhar intimidade.
No dia da agressão, em Abril deste ano, "Jussila" fez-se acompanhar de um grupo de nove raparigas que gravaram o episódio que acabou sendo partilhado nas redes sociais. Miguel Catraio é acusado como o principal mentor moral dos crimes.
Se condenados terão de enfrentar penas que vão de oito à 12 anos de prisão maior.
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