Tais inconvenientes continuam presentes e afetam a apreciação da família e sua dignidade, assegurou a ministra em uma entrevista com a agência de notícias Angop.
Explicou que existem outros casos de violência direta e indireta na sociedade que se aliam com o alto índice de pobreza e finalmente interferem nos rendimentos familiares.
A Angola conta com 27 centros de assessoramento para as vítimas de todo tipo de violência, uma cifra insuficiente, pois o ideal seria que tivesse ao menos um estabelecimento em cada jurisdição, disse a ministra.
Essa carência faz com que, agregou Delgado, a família deixe de participar e desempenhar seu determinante papel na sociedade, na socialização e formação da personalidade, assim como no comportamento e sentimentos de seus cidadãos.
Para ajudar a resolver esses problemas existe um documento fundamental, o Código da Família, o qual está sendo revisado, mas não é estritamente dependente da pasta que dirijo, afirmou a representante governamental.
Prensa Latina