Silvia Lutucuta chefia uma equipa que está a abordar sobre as determinantes de saúde no ambiente e em como o sector se posiciona diante das alterações climáticas.
De acordo com a ministra, embora ainda não se tenha nada de concreto, o Ministério da Saúde está a trabalhar para que o calendário de vacinação nacional contemple já a administração da vacina contra a malária à primeira infância.
Além de Angola, Gana e Quénia, Malawi, também Benim, Burkina Faso, Burundi, Camarões, República Democrática do Congo, Libéria, Níger, Serra Leoa e Uganda vão introduzir a vacina nos seus programas de imunização.
"Esta vacina tem potencial para ser muito impactante na luta contra a malária e, quando amplamente implantada junto com outras intervenções, pode prevenir dezenas de milhares de mortes futuras a cada ano. Enquanto trabalhamos com fabricantes para ajudar a aumentar a oferta".
Eficácia de 80%
A malária é uma doença endêmica de várias regiões tropicais do mundo. Por ano, segundo dados do ministério da Saúde, cerca de 6 mil pessoas morrem por conta da doença.
A vacina que vai ser introduzindo em Angola apresenta eficácia de 80% no esquema completo de quatro doses, segundo estudos publicados em setembro do ano passado.
Os principais sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, suor excessivo e dor de cabeça. Se não tratada rapidamente, a enfermidade pode provocar convulsões, hemorragias e, em casos graves, mortes.