"Para esclarecimento da opinião pública em geral, e em particular dos seus clientes, agentes e parceiros, o Conselho de Administração da Movicel nega veementemente a informação avançada em notícias que circulam em alguns sites noticiosos, dando nota de uma perda massiva de clientes", refere a nota.
No mesmo documento, o Conselho de Administração repudia tais notícias de índole que considera maliciosa e que pretendem perturbar a salutar concorrência do mercado das telecomunicações em Angola.
De acordo com informações publicadas pelo Primeiro, a operadora Movicel, regista a pior baixa de adesão de clientes dos últimos anos, sendo que, dos mais de 2 milhões de clientes que contabilizam a operadora em todo o país, apenas 112.657 mil clientes aderiram aos novos planos lançados no dia 15 de Setembro, fazendo um total de cerca de 1.887.343 abstinências, os piores números de todos os tempos.
À dada altura, factos noticiados dão conta de que a onda de protestos, levantada logo após o anuncio oficial dos reajustes nos planos, no dia 15 de Setembro, o conselho de administração terá se visto obrigado a reunir com urgência para rever a decisão e deliberar um novo reajuste de Tarifários, aplicando assim mais benefícios.
Uma fonte sob anonimato, terá revelado igualmente que, a parceria entre a Vodafone e operadora angolana, foi uma das grandes motivadoras dos reajustes, uma vez que, aquela operadora inglesa, não viu viabilidade nos preços e tarifários que a Movicel tem vindo a praticar para avançar com os projectos de melhoria da rede prometidos em 2019, no acto da assinatura formal do convénio.
Preocupados com os números baixos e com a onda de protestos, mesmo depois de deliberar um novo reajuste, O Conselho liderado pelo seu PCA, Aristides Safeca, convocou a imprensa no dia 1 de Outubro, para reforçar a ideia e pedir a máxima compreensão dos seus clientes.
De salientar que, a Movicel está no mercado angolano desde 2002, e conta actualmente com cerca de 2 milhões de clientes em todo território nacional.