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Sábado, 20 Agosto 2016 21:20

FLEC/FAC "estão a sonhar" quando dizem ter matado 40 soldados das FAA

O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Geraldo Sachipengo Nunda, convidou os orgãos que informam sobre supostos confrontos entre as FAA e a FLEC, na província de Cabinda, a visitarem a região para verificarem o que se passa.

Em declarações à imprensa, hoje, à margem do acto de encerramento do VII Congresso Ordinário do MPLA, o oficial superior das FAA, assegurou que a situação em Cabinda é tranquila e não ocorreram confrontos alguns.

“A situação politico-militar em Cabinda é completamente de tranquilidade e a FLEC não realizou e nem pode realizar nenhuma acção, tanto que as pessoas podem ir até Cabinda, Niconge, Bucuzau, Belize, a todos os sítios e aldeias, pois não houve nenhuma acção da FLEC”, garantiu.

Questionado sobre a suposta morte de 40 soldados das FAA durante os ditos confrontos, segundo dados divulgados pela FLEC, Sachipengo Nunda adiantou que a organização está a sonhar porque não é possível que tal tenha ocorrido.

Estas comunicações são falsas e os órgãos que transmitem essa informação podem ir a Cabinda, porque não se registou nenhum confronto e não se verifica nenhuma instabilidade politico-militar.

Quanto à situação ocorrida no bairro Zango, município de Viana, em que um militar das FAA disparou mortalmente contra um adolescente, Sachipengo Nunda reconheceu que não é competência dos militares realizar demolições, mas apenas assegurar os órgãos da administração.

O oficial esclareceu que os militares não estavam a realizar demolições, mas apenas a responder uma solicitação da direcção da Zona Económica Exclusiva, no sentido de assegurar os órgãos da administração que estavam a efectuar as demolições.

Segundo o CEMG das FAA, a área onde foram demolidas as casas estava antes vedadas, mas a população tirou a vedação e construiu sem autorização no local.

Nunda recordou que o objectivo é continuar a transformar a Zona Económica Exclusiva numa boa imagem para o país porque é ali onde está ser construído o novo aeroporto internacional.

Quanto ao inquérito em curso para apurar as circunstâncias da morte do adolescente, recordou que não está ser feito pelas forças armadas, mas pelos órgãos da Procuradoria da República e Investigação Criminal, em colaboração com o exército.

“Na verdade quando estavam a ser feitas as demolições apareceu um grupo de populares que se dirigiu, de forma agressiva, para os militares e dentre eles havia dois que traziam armas e fizeram tiros e na resposta, infelizmente, foi atingida uma criança”, informou.

De acordo com a alta patente das FAA, supostamente uma criança não devia estar no meio daquele grupo, mas foi a situação que ocorreu, por isso reiterou o apelo no sentido de que haja cuidado nestas circunstâncias, tanto da parte daqueles que queiram se manifestar como dos militares.

ANGOP

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