Segundo o também líder da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda, os montantes previstos na proposta de lei pressupõem a cobrança de 500 Kz nos municípios de Icolo e Bengo e Quiçama, 1.500 Kz em Viana, Cacuaco, Belas e Cazenga, e 2.500 Kz no município de Luanda.
Já os condomínios, que inicialmente pagariam 15 mil Kz, vão desembolsar mais de quatro vezes menos: 3.500 Kz.
Esta será, à partida, a redução mais expressiva, a par da que se vislumbra para Luanda, cujos distritos urbanos estavam referenciados para uma comparticipação de 10 mil Kz.
Apesar de não adiantar mais valores - falta conhecer a estratificação das empresas -, Higino Carneiro confirma a garantia deixada pelo secretário de Estado do Ambiente, Syanga Abílio. Este responsável já tinha antecipado que, por orientação do Presidente da República, a proposta inicial da taxa do lixo sofreria uma redução drástica.
Aquando da apresentação da nova taxa, o governador de Luanda frisou que "a execução dessa medida vai "seguramente" deixar mais aliviados o Governo e os cidadãos, assegurando melhorias no saneamento da cidade".
"O que queremos é que haja uma participação activa no tratamento dos resíduos sólidos produzidos", disse Higino Carneiro, reforçando que está convencido que quando as pessoas pagarem vão exigir um bom serviço.
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