Quinta, 16 de Mai de 2024
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Terça, 04 Fevereiro 2020 14:53

Luta contra corrupção transformada em caça - as - bruxas

Isabel é uma personalidade autêntica identificada num processo que já gerou empregos aos milhares de jovens angolanos. Apesar de ter – se lançado em busca de meios que viessem dar à Angola um futuro risonho expresso no empreendedorismo e no crescimento massivo da economia angolana.

Isabel é a personalidade de uma mulher cobiçada pelo mundo inteiro, pelo seu talento em negócios, e capacidades singulares de criatividade no ramo de empreendedorismo. O actual regime com todas as formas de ódio e petulância pesando em seus braços, como um gigante hirpertrofiado pela força dos arters, não para em perseguir Isabel dos Santos e fazê – la num verdadeiro leopardo à ser caçado por leões perigosos.

 Em Isabel pesa a perseguição implacável de um governo severamente separatista e oportunista, que faz da justiça num aparelho selvagem que não salva a ninguém, enquanto altos criminosos e corruptos que afundaram o País são alheios à seus meios.

João Lourenço faz a vez de Mikhail Sergeyevich Gorbatchov na Rússia, cujo percurso deu fim ao império Russo. Gorbatchov na pessoa do oitavo e último líder da União Soviética, e também ex - Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética de 1985 a 1991 deu rumo à uma série de reformas profundas da União Soviética, cujo fim visou o desaparecimento total do império da União Soviética.

Lourenço chama à seu favor toda espécie de políticas que colocarão a nação angolana de rastos no panorama económico, tal quanto aconteceu na Rússia de Gorbatchov. Outra figura a que aparenta a Lourenço, é sem sombras de dúvidas a figura de Bush, que terá sido alcunhado de “Líder da guerra”, o seu retrato traduziu – se num homem que deixou que veio dos bunkers americanos para colocar o País em guerra, o 11 de Setembro foi carimbado na sua história de liderança. Guerras, ódios, perseguições, lágrimas e dor, são as marcas do governo Bush que também fazem exemplos os governos de Gorbatchov e João Lourenço. George Walker Bush terá agitado as águas turvas logo que chegou à presidência dos EUA.

Bush cruzou com uma América que parecia – lhe completamente diferente da do seu pai. Pesava nos ombros de Bush, dar por continuado o plano do seu próprio ancestral. Não nos esqueçamos que Bush, ao sair de cena, terá deixado no seu país e no mundo uma marca que nada tem de superficial, mas isso tanto acontece aos de boa como aos de má memória. Bush foi o impulsionador duma das piores crises do EUA da história que terá sido superada por Obama.

Não nos esqueçamos que Lourenço, não fará o diferente, com o fluxo de emoções caracterizadas por ataques ao seu antecessor, destruição massiva do império de Isabel dos Santos, assassinato de carácter de Isabel dos Santos, com a invenção de um filme de terror chamado Luanda Leaks, Lourenço trará para Angola uma União Soviética de 1991, deitada ao tapete pelas reformas estruturais, com políticas fatais impostas por Gorbatchov. No caso Bush, o carácter vincado na personagem, os observadores, mais ou menos abalizados, não têm problemas em pô-lo de um ou de outro lado dessa barricada, mas há que condescender que W, forma de tratamento que sempre detestou e que agora dá título a um filme de Oliver Stone — não é necessariamente o estereótipo do americano iletrado criado pelos europeus.

Talvez, comparemos esse homem a imagem de João Lourenço, em Angola, embora esse último, não terá merecido o percurso de W, estando o último sujeito a aspectos sinuosos no seu percurso político para que chegasse ao cadeirão por onde Dos Santos andava há variados anos sentado. No entanto, têm algo em comum, a rapidez como impaciência brusca, a simplicidade discursiva como preguiça intelectual, a visão estratégica como desrespeito pelos processos, a valentia como irresponsabilidade, a força como irreflectida certeza das próprias convicções.

Nenhum lado desse binómio está inteiramente certo ou inteiramente errado, para ambas as personalidades, a diferença de um, está no espaço do outro. Se Bush localiza – se na América, Lourenço Localiza – se na África. As virtudes e vícios de Bush parecem – se à de Lourenço em Angola. Encontra – se em Bush o temperamento que se assemelha a um Presidente situado na África – Lusa, no País onde terá sucedido a “Batalha do Cuito Cuanavale,” essa figura política, visou de todas as formas possíveis de tentar suceder Eduardo dos Santos em 2002, tendo tal tentativa caída em mãos lençóis.

Mas quando o fez em 2017 desenterrou todos os fantasmas do passado e vingou – se de forma implacável com quem veio suceder. Até então, os túmulos do mal continuam a mandar para os campos os seus fantasmas, aterrorizando o Dono Disto Tudo, o que concerne a tradução dessa luta hoje vigente que se tornou num verdadeiro filme de terror. Não se observa nenhuma forma de justiça digna em Angola, há vingança e caça – as – bruxas.

Manuel Vicente, Kope e Dino, foram – lhes dados uma sentença nula, face a um processo de negociação, dada à essas figuras, no caso Isabel, embora o Governo angolano na pessoa do PGR General Pitta Grós terá afirmado que o repatriamento de capitais implicaria uma nova alternativa de negociações; João Lourenço contradiz – se ao afirmar na entrevista concedida pela DW que, não vai negociar com Isabel dos Santos, implicando dizer que, somente os demais restam – lhes a primazia de um perdão aos erros cometidos, através de um processo de negociações com o Estado angolano, enquanto a essa figura a justiça deve impor – se com dentes e unhas. Embora Álvaro Sobrinho tenha desviado mais de 500 milhões de USD do Estado, Kope e Dino, delfins de Eduardo dos Santos não fizeram o diferente, tornaram o País numa coutada privada. O que aconteceu nos arredores da casa – mãe de angola, a empresa que sustenta a nação angolana, a que atribuímos o nome de Sonangol!

A sonangol, terá sofrido um assalto avassalador aos seus cofres, num processo de desvio de mais de 50 biliões de USD, numa operação que tinha Manuel Vicente como sujeito e actor. A natureza dos contratos e adjudicações sem concurso público como da Movicel que terá sido atribuída a um empresário Egípcio da confiança de João Lourenço, enquanto isso, empresários angolanos são afastados à tal desiderato. A atribuição do projecto de construção de portos e aeroportos à empresas que beneficiam Manuel Vicente e outras personalidades próximas à João Lourenço, sem concursos públicos. A construção de um bairro dos ministério com actos claros de branqueamento de capitais, onde o Estado compra à SODIM um terreno que pertence ao próprio Estado num valor superior à 300 milhões de USD.

A invenção de um projecto denominado ginásio dos deputados, que terá caído em maus lençóis, num País em crise profunda, cujo valor orçaria em 12 milhões de USD, o despacho de um projecto para a construção de um centro de Formação da Endiama orçado em 27,7 milhões de USD, num País em profunda crise económica, a retirada da figura de JES do dinheiro, a retirada do nome de JES da Universidade que terá sido construída por JES no Huambo, e tantos outros actos, são algumas das provas de como João Lourenço se está a perder na caminhada para focar – se apenas num processo de vingança e perseguição ao passado que herdou. A forma como os marimbondos mereceram um silêncio sobre todas as falcatruas que tenham realizado no País, é um acto de clara injustiça à empresária mais brilhante de África, uma angolana que terá erguido do vazio negócios que ninguém terá originado.

Vicente com as suas duas mãos desviou quase tudo no País, faltando – lhe vender apenas o próprio País. O povo ficou refém de uma pobreza profunda causada pelo desvio de mais de 50 biliões que era de todos os angolanos. Hoje, Manuel Vicente, embora seja detentor de uma riqueza de mais de 62 biliões de dólares, perto de 64 biliões de dólares, com processos judiciários claros em Portugal, que segundo a Constituição angolana, tinha de se retirar nele todas as imunidades, e levá – lo a banca dos réus, Manuel Vicente continua a rir e a fazer do País numa coutada privada. Enquanto isso, Isabel dos Santos foi crucificada na via pública, tornada vítima de todos os títulos, desde os arestos dos seus bens, à uma propagada forma de assassinato de carácter público com o famoso projecto milionário do Consórcio Internacional de Jornalistas intitulado “Terror Leaks”, onde mais de 110 jornalistas teriam sido pagos, para um processo de investigação de Isabel dos Santos, para deitar nas ruas o rosto de Isabel como Cristo fora humilhado e troçado em Gorgota pelos soldados romanos.

Por outro lado, se por acaso alguém já não se lembra, recordemos. Pedro Luís da Fonseca construiu grande parte do seu património à custa de roubos do dinheiro do Estado, um autêntico pilhador de riquezas do País, mas actualmente merece a confiança e protecção de João Lourenço; Abraão Pio Gourgel, é um corrupto da pior estirpe, que construiu fortunas à custa dos cofres do Estado angolano, porém aos nossos dias goza de protecção do General João Lourenço, Edeltrudes compadre de João Lourenço desviou milhares e milhares de dólares no tempo de JES, mas hoje, é um homem de confiança do General de 5 estrelas. Frederico Cardoso é corrupto de desviou milhares de dólares do regime angolano, porém, aos nossos dias, permanece imune à qualquer forma de justiça imposta no País. Fernando da Piedade Dia dos Santos (Nandó), é mestre em tudo neste País, o homem que terá sido a peça fulcral no teatro da governação do passado, chegou a ocupar todos os cargos decisivos do País, faltando – o apenas ser presidente de Angola. Actualmente, João Lourenço passou um apagador que deixou no silêncio o seu passado de corrupção ou outra coisa de má índole, enquanto isso, João Lourenço atribuiu – lhe uma empresa que sob mão de um dos seus filhos faz a compra e venda de viaturas aos deputados da assembleia nacional, num processo visado em branqueamento de capitais. João Lourenço inventou uma operação resgate que colocou milhares de zungueiras as ruas sem empregos. Inventou uma operação transparência para retirar as empresas diamantíferas dos meu inimigos, e colocar às suas mãos em nome dos seus amigos.

Num País com cofres vazios como ele mesmo terá afirmado, retirou um bilião de USD para compra de acções da UNITEL. Neste âmbito, enquanto ele diz que vai vender a Sonangol à empresas privadas, hoje, a petrolífera nacional controla agora 50% do capital social da operadora de telefonia móvel Unitel com a compra dos 25% que pertenciam à empresa brasileira Oi. Coisa que não se sabe perceber, enquanto o Estado tenciona vender as acções da Sonangol tem vindo a aumentar o seu tamanho em termos de acções. Mandou eliminar em todos os computadores as dívidas das suas empresas no ficheiro do Minfin e proibiu a supervisão que o parlamento deveria realizar em sua pessoa, e aos seus fiéis seguidores. Patrocinou o casamento da Filha de Nando onde se terá gasto perto de 2 milhões de dólares, foi ele mesmo o próprio padrinho. Inventou o Luanda Leaks para assassinato de carácter de Isabel dos Santos que apenas terá permanecido um ano em frente da Sonangol, enquanto Manuel Vicente que transformou a Sonangol na sua própria empresa, a justiça não o conhece, tornou – se isento de qualquer acto judiciário.

JLO esqueceu-se que era ele quem criticou JES pelo facto de ter colocado Zeno dos Santos e Isabel dos Santos nos sofás mais altos do Estado, e, chamou a sua irmã Edith do Sacramento Lourenço Catraio para fazer parte da Dicorp uma empresa de milionários, onde através dos diamantes da Endiama os dólares jorram como mel. Mas ninguém deve ignorar o seguinte: não há inocentes. Como se diz na obra de Pepetela “Jaime Bunda Agente Secreto”, quem parte e reparte se não é burro, fica sempre com a melhor parte. Já sabemos quem ficou com a melhor parte. Mas também é verdade que as outras partes não são exactamente migalhas. Por conseguinte, Excelentíssimo Sr. Presidente Digníssimo Senhor General João Lourenço, faça o que a nação espera. Não tome a saída de JES como uma oportunidade de mandar no MPLA e vingar – se do seu passado, destruindo por completo a sua imagem e perseguindo o seu clã.

BEM – HAJA!

João Hungulo: Mestre em filosofia & pesquisador.

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