Domingo, 28 de Abril de 2024
Follow Us

Terça, 26 Dezembro 2017 19:56

Angosat 1 chega em órbita às três horas do dia 27

Após o lançamento com sucesso através do foguete transportador ucraniano Zenit, a partir do cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão, o satélite levará sete horas para chegar (3h00) na posição orbital 14.5 E, onde permanecerá por 15 anos úteis.

Depois do lançamento terá mais ou menos dois a três meses de testes. Findo este período, o equipamento estará apto para ser utilizado, até completar os 15 anos de vida útil.

O satélite estará localizado a 36 mil quilómetros acima do nível do mar e a sua velocidade coincidirá com o da rotação da terra.

O Angosat1 cobrirá um terço do globo terrestre.

O Angosat, construído na Rússia, com mil e 55 quilogramas, dos quais apenas 262.4 são de carga útil, ficará na posição orbital 14.5 E e terá uma potência de três mil 753 W, na banda CKu, com 16C+6Ku repetidores.

Como satélite geoestacionário artificial, o Angosat estará localizado a 36 mil quilómetros acima do nível do mar, cuja velocidade coincidirá com a da rotação da terra e conseguirá cobrir um terço do globo terrestre.

O centro de controlo e missão de satélites do Angosat1 encontra-se na comuna da Funda, norte da província de Luanda.

O satélite angolano vai possuir um centro primário de controlo e missão em Angola e outro secundário na Rússia, em Korolev. Este é um dos sete projectos do Programa Espacial nacional e terá 15 anos de "vida útil".

Angola junta-se ao grupo restrito africano com satélite próprio

Angola tornou-se hoje no sétimo país africano a ter um satélite próprio de comunicações em órbita, após o lançamento do Angosat1 por meio do foguete transportador ucraniano Zenit, a partir do cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão.

Em África, a Argélia, África do Sul, Egipto, Marrocos, Nigéria e Túnisia já possuem satélites de comunicação.

Satélite artificial é o nome de qualquer corpo feito pelo homem e colocado em órbita ao redor da terra ou de qualquer outro corpo celeste. Até hoje, já foram efectuados milhares de lançamentos desses corpos ao espaço, mas a maioria já está desactivada.

Quando ocorrem falhas no lançamento ou no próprio satélite, as suas partes podem ficar orbitando o planeta por tempo indefinido, formando o lixo espacial.

De acordo com o motor de busca wikipedia, as primeiras ideias sobre satélites surgiram no século XVII com as teorias sobre gravitação de Isaac Newton.

No século seguinte diversos escritores de ficção científica propunham novos conceitos sobre satélites, até que os cientistas perceberam a real possibilidade e utilidade de tais corpos em órbita.

Com base em diversos estudos e testes, foi lançado pelos soviéticos em 1957 o primeiro satélite artificial da história, o Sputnik 1, o que, em tempos de guerra fria, marcou o início da corrida espacial. Desde então foram lançados milhares de satélites de diversos tipos: satélites de comunicações, astrónomicos, militares, meteorológicos, entre outros, ainda de acordo com o wikipedia.

Apesar de os satélites terem as mais variadas funções, geralmente eles possuem partes em comum. Todos precisam de energia, por isso a maioria conta com painéis solares e também antenas para comunicação, através das quais é feita a emissão e recepção de dados.

Grande parte dos satélites operacionais em órbita são destinados a telecomunicações, por meio da transmissão de sinal de TV, rádio, ligações telefónicas e outros serviços. A principal vantagem da utilização dos satélites é a cobertura global que podem oferecer.

Dependendo da função, os satélites são colocados em órbitas de diferentes altitudes e formatos. Os satélites de comunicação, por exemplo, encontram-se principalmente na órbita geoestacionária, a uma altitude de trinta e seis mil quilómetros, enquanto satélites que fotografam a superfície do planeta ficam entre cem e duzentos quilómetros acima da superfície.

Por vezes é possível observar um satélite a olho nu quando este reflecte a luz solar, o que faz com que pareça uma estrela vista da Terra. A lua e alguns de vários planetas do sistema solar possuem satélites artificiais em órbita, enviados para estudar as características físicas dos corpos destes. ANGOP

Rate this item
(0 votes)
Last modified on Terça, 26 Dezembro 2017 22:40