Francisco Queirós afirma no entanto que a situação ainda não é alarmante e que o executivo tem já medidas preventivas.
“Neste momento, a situação não é ainda uma situação preocupante, como por exemplo é nas Lundas e no Bié em relação ao diamante.
Exactamente para prevenirmos esta situação é que surge a regência do ouro e por isso estão a ser criadas lojas de compra da produção artesanal sob a égide da Ferrangol que será a concessionaria do ouro”, avançou.
De acordo com o ministro, “todas estas medidas vão exactamente ao encontro da necessidade de prevenir uma invasão estrangeira para explorar artesanalmente o ouro e criar problemas de natureza económica, social e ambiental que existem neste momento nas Lundas”.
O ministro Francisco Queirós avança, igualmente que, ainda não se sabe ao certo a quantidade de reservas de ouro que a província de Cabinda possui.
“Infelizmente, ainda não temos dados precisos, e por ser uma actividade artesanal é muito difícil estimar quantidades em termos de produção. O que estamos a fazer em Cabinda, com a Ferrangol é trabalhar com a criação de lojas para comprar o ouro dos produtores artesanais e só depois poderemos ter uma noção de quanto ouro se produz artesanalmente em Cabinda”, referiu.
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