Em conferência de imprensa realizada hoje em Cabinda, o diretor-geral da Gabgoc, John Baltz, anunciou ainda que as buscas na zona dos destroços, onde foram recuperados os corpos de quatro dos ocupantes, vão continuar de dia e de noite, com meios aéreos e marítimos, incluindo um equipamento submarino.
Além da investigação das autoridades, a subsidiária da Chevron, uma das maiores petrolíferas mundiais, de origem norte-americana, anunciou a abertura de uma investigação interna a este caso, garantindo que a empresa que operava o helicóptero tinha "bons níveis" de segurança.
As condições climatéricas na altura da queda da aeronave serão um dos aspetos a analisar na investigação, disse ainda John Baltz.
O helicóptero em causa era operado pela empresa Heli Malongo, ao serviço da Cabinda Gulf Oil Company, e partiu do terminal do Malongo pelas 15:23 de segunda-feira, com destino às instalações de Tômbwa-Lândana, no mesmo enclave, a norte.
Os primeiros destroços foram avistados cerca de três horas depois.
Além do piloto, o helicóptero transportava cinco trabalhadores, um dos quais da própria petrolífera e os quatro restantes de empresas subcontratadas.
As informações veiculadas localmente e não comentadas pela petrolífera indicam que quatro dos ocupantes tinham nacionalidade angolana e os restantes seriam trabalhadores expatriados, de nacionalidades ainda desconhecidas.
