Angola aumentou os impostos cobrados na importação de bens básicos, como o arroz, o feijão, o açúcar e o óleo, medida para proteger e estimular a produção nacional, segundo a Administração Geral Tributária (AGT).
Cerca de 14 anos depois da proibição de entrada em Angola de viaturas de segunda mão, a fronteira de Santa Clara, na província do Cunene com a vizinha Namíbia ressente-se do impacto do volume de negócios nas trocas comerciais.
Angola desembolsou, nos últimos quatro anos, cerca de 1,5 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros) para importar arroz, com um consumo médio anual de 500 mil toneladas, revelou hoje um responsável do setor.
As instituições públicas angolanas estão obrigadas a comprar produtos e serviços nacionais a partir do próximo ano. A decisão é do executivo que quer com isso, estimular e aumentar a produção interna nacional.
Produtores e importadores angolanos devem informar o Governo, a partir de 2024, anualmente, sobre as suas necessidades de aquisição de insumos e as intenções de compra de bens de amplo consumo.