O político falava em declarações aos jornalistas, sábado, na comuna da Funda (Cacuaco-Luanda), à margem do lançamento da campanha “Abril da Paz, do Amor e do Perdão-Mais Angola, Mais Cidadania".
Reagia ao incidente de sexta-feira última, no troço entre Longa e Cuito Cuanavale, na província do Cuando Cubango, onde uma comitiva da UNITA foi atacada por populares, quando pretendia realizar um acto político de massas.
Conforme o dirigente, não pode ser o MPLA a incitar à desobediência, a promover a intolerância política, conforme outros partidos políticos o têm acusado.
“O MPLA pela sua dimensão, aliás é o partido da paz. Somos nós, o MPLA, que lutamos para que esse país fosse pacificado. Nós é que demos termo à guerra”, enfatizou o secretário-geral, Paulo Pombolo, ao contestar alegadas acusações de certos círculos políticos de incitação de militantes seus à “desobediência e promoção de intolerância política”.
Segundo ele, os órgãos de Defesa e Segurança, principalmente a Polícia Nacional (PN), já divulgou um comunicado a propósito do suposto incidente no referido local, no qual dizem estar a trabalhar para averiguar e encontrarem a veracidade do que terá acontecido .
Sábado, no lançamento da campanha “Abril da Paz, do Amor e do Perdão-Mais Angola, Mais Cidadania", em representação do Presidente do MPLA, João Lourenço, o secretário-geral Paulo Pombolo reiterou o contínuo enaltecimento, promoção e defesa da paz como um dos valores patrióticos para aprofundamento da unidade, reconciliação, tolerância e respeito entre os angolanos.
