O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) disse hoje que, enquanto o Presidente angolano continuar a designar os gestores dos órgãos de comunicação social públicos, será difícil esperar destes alguma independência, pluralidade e isenção.
O ministro da Comunicação Social angolano disse hoje que Angola "não é ainda uma sociedade perfeita", admitindo que a formação de jornalistas constitui um desafio, sobretudo no domínio das tecnologias de informação.
Organizações Não-Governamentais (ONG) angolanas prometeram hoje avançar com uma ação contra o Estado angolano por "denegação de justiça" aos quatro ativistas condenados a sete meses, com familiares a questionarem o "silêncio" e "sensibilidade" do Presidente de Angola.
O Estado subsidiou o consumo de gás pelas famílias em 85%, enquanto subsidiou em 88% o consumo de petróleo iluminante no ano passado. Para já as famílias têm a garantia do Governo de que os preços não vão mudar, mas como o Executivo não divulga prazos para a reforma, resta cruzar os dedos e esperar.
Esperança Paulo, camponesas de 80 anos, uma das vítimas da “violência policial”, em Luanda, na disputa de terrenos no 11 de Novembro entre altas patentes da Polícia Nacional (PN) e das Forças Armadas Angolanas (FAA), morreu na manhã de segunda-feira, 29 de Abril, em consequência da intoxicação de gás lacrimogêneo lançado na última acção dos efectivos do Comando Provincial de Luanda contra os camponeses da empresa “Konda Marta”.
A família da idosa, cujo funeral aconteceu nesta quinta-feira, 02, no Cemitério da Mulemba (cemitério do 14), revelou que a mesma sofreu, por duas vezes, a violência de agentes da Polícia Nacional na zona do 11 de Novembro, no Distrito Urbano da Cidade Universitária, quando em companhia das demais senhoras, tentava impedir a invasão de terrenos, que alegam ser das camponesas.
O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola (OAA) considerou hoje “inaceitável” que juízes de família e do trabalho atuem como juízes de garantia, referindo que a situação coloca em risco a dignidade dos detidos.
Angola registou no ano passado 29.133 reclamações contra os bancos, uma variação homóloga de cerca de 12%, tendo como principal alvo as caixas automáticas e terminais de pagamento automático (TPA).