Uma criança de 12 anos foi abusada sexualmente por um grupo de cinco indivíduos, após ter sido drogada por uma amiga, no município do Cazenga, em Luanda. Segundo dados do INAC, a menor bebeu um sumo que continha um fármaco que provoca sonolência.
Uma pesquisa sobre crenças e práticas culturais que fomentam a violência sexual contra crianças angolanas revelou que o desejo de obter riqueza e curar-se da impotência sexual ou outras enfermidades contribuem para a prática deste crime.
O diretor do Instituto Nacional da Criança (Inac) rejeitou hoje a ocorrência em Angola de rituais contra crianças com deficiência, admitindo sim a existência de casos de acusações de feitiçaria, com tendência a diminuir.
O governo angolano, está a reforçar as acções de protecção à criança, no que se refere ao combate ao trabalho infantil, no sentido de eliminar as principais situações que colocam em risco os direitos fundamentais dos menores.
O Governo angolano considerou hoje que a violência contra as crianças no país “atingiu índices extremamente preocupantes”, com o registo de mais de 199.000 casos nos últimos dois anos, sendo que desse número 8.490 foram vítimas de violência sexual.