Na cerimónia, tomaram posse os responsáveis de 16 secretarias, que visam apoiar a liderança do partido nos mais variados aspectos da vida partidária e da nação, dentro das estratégias adoptadas no seu IV Congresso, realizado em Fevereiro passado.
Entre os secretários destacam-se Tristão Ernesto para os assuntos políticos, André Bunga Nicodemos para controlo e disciplina, Laíz Eduardo, para informação, mobilização e propaganda, e João Pedro Canga para a área de administração, finanças e património.
Foram igualmente empossados os responsáveis para as relações exteriores e comunidades, orientação das organizações de massas, para os assuntos parlamentares, e eleitorais, jurídicos r constitucionais, educação e formação de quadros.
Para o bureau politico da FNLA foram ainda indicados o secretários para os assuntos sociais, saúde e ambiente, combatentes e veteranos de guerra, e para ciência e tecnologia.
Na presença do secretário-geral do partido, Pedro Mucumbi Dala, Lucas Ngonda deu também posse os responsáveis os secretários para a cultura, juventude, desportos e assuntos religiosos, bem como os coordenadores para auditoria interna e para a coordenação da províncias.
Assumiram igualmente os cargos os secretários da associação da mulher angolana (AMA) e sua organização juvenil (JFNLA), bem como os secretários provincial e adjunto do comité provincial da FNLA em Luanda.
O presidente da FNLA disse esperar que os responsáveis ora empossados pautem por normas de conduta, como o sigilo profissionais, apoiem os deputados e contribuam para o crescimento do partido para o “elevar à sua dimensão histórica”.
Apontou como os próximos desafios são as eleições autárquicas, referindo que outras forças políticas estão muito adiantadas, quando “a FNLA ainda perde tempo com questões domésticas”.
Considera que a consolidação do Estado de Direito Democrático depende do desenvolvimento democrático dos partidos
Não se espera que o Congresso produzisse mais mortes e confusão. “Temos inimigos poderosos”, mas o partido deve “trabalhar para se reencontrar, promovendo um discurso construtivo, de irmandade, sem ódios e ressentimentos”.
Apelou a libertação de um militante acusado de envolvimento na morte de um companheiro durante confrontos entre elementos das duas alas durante o último congresso, por considerar que o Estado está a violar o tempo prisão preventiva.
O líder da FNLA pede à Procuradoria-Geral da República que reveja o processo e que as investigações prossigam com o indivíduo em liberdade.
Disse que das imagens que possui mostram o indivíduo apenas um chapéu na mão, incapaz de provocar a morte a alguém.
ANGOP
