O Conselho de Ética da CCE, segundo avançou Angop, multou a estação radiofónica pública, no valor de 1.605.905,75 (um milhão, seiscentos e cinco mil, novecentos e cinco e setenta kwanzas e cinco cêntimos) por insistir no activo quatro funcionários.
De igual modo, puniu a Rádio Despertar e o Novo Jornal com o pagamento de 321.181,15 (trezentos e vinte e um mil, cento e oitenta e um kwanzas e quinze cêntimos), por terem tido cada um profissional nas mesmas condições, sem carteira, mesmo esgotados os 180 dias de moratória deste a entrada em funções da CCE.
Em comunicado, a Comissão de Carteira e Ética esclarece que a entidade patronal não deve manter ao seu serviço como jornalista quem não se encontra devidamente certificado e habilitado, à luz das disposições legais.
Na mesma nota de imprensa datada de 27 de julho, assinada pela presidente Luísa Rogério, a CCE expressa o desejo de cooperação com vista o exercício efectivo da auto-regulação da actividade jornalística em Angola, em obediência ao desígnio de consolidação do Estado de Democrático e de Direito.