De acordo com Leandro Ferreira, são absolutamente inaceitáveis e desumanas, as condições internas para trabalho e atendimento ao público.
"Considerando o desinvestimento posterior na manutenção e conservação dos edifícios, eu penso que os arquitectos já deviam fazer obras a contar com isso. Ao que parece, cedo ou tarde as instituições passam pelo desafio de falta de condições", observou.
Para o constitucionalista, esse edifício foi construído para condições de manutenção totalmente descontextualizadas à realidade do país.
Outro exemplo disso, aponta, é o palácio da justiça, cujo sistema de ventilação era não só centralizado mas à base de água gelada, "muito avançado para o nosso tempo. Há que no mínimo contar com ventilação e iluminação natural".
Finalmente, referiu que neste aspecto, parece que as obras e arquitectos coloniais estavam mais bem avisados.